Após exclusão dos índices da B3, Azul (AZUL4) tem ADRs suspensos nos EUA
A decisão ocorre após o pedido de recuperação judicial nos EUA, via Chapter 11, protocolado na última quarta-feira (28).
A B3 (B3SA3) anunciou na tarde desta quarta-feira (28) que as ações da Azul S.A. (AZUL4) serão excluídas de todos os seus índices, de acordo com as regras do Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da B3. A decisão chega após pedido de recuperação judicial feito pela empresa nos Estados Unidos.
✈️ A exclusão dos títulos da Azul dos índices IGCX, IBXX, IGCT, IBRA, IVBX, ISEE, ITAG, SMLL, IBXL, IDVR, IBHB, IBBR, IBEP, IBEW, IBBE, IBBC e IBOV ocorrerá ao preço de fechamento após o encerramento do pregão regular da próxima quinta-feira (29).
Segundo comunicado da B3, a participação será redistribuída entre os outros integrantes da carteira com o ajuste dos redutores. A partir de então, os valores mobiliários da companhia serão negociados sob o título de "Outras Condições".
As ações da AZUL4 continuam a despencar na tarde desta quarta-feira (28) após a aérea informar que entrou com um pedido de recuperação judicial na justiça dos Estados Unidos. Segundo a companhia, o processo "permite às empresas operar e atender seus públicos de interesse normalmente, enquanto trabalham nos bastidores para ajustar sua estrutura financeira".
📊 Por isso, os ativos da empresa figuram entre as maiores baixas do Ibovespa. Às 15h25 (horário de Brasília), os papéis ocupavam a terceira posição do ranking e recuavam 2,80%, a R$ 1,04. O primeiro e o segundo lugar eram ocupados pela USIM5 (-4,31%) e a CSNA3 (-3,89%). No lado oposto, BRAV3 (+3,96%), RECV3 (+3,61%) e JBSS3 (+2,97%), avançavam.
Quando comparado o valor de mercado da AZUL4 com a GOLL4, também em recuperação judicial, a GOLL4 sai ganhando, com R$ 531,69 milhões, contra R$ 2,21 bilhões da AZUL4, de acordo com dados mais recentes do Investidor10. Levando em conta esse cenário, a reportagem simulou um aporte de R$ 2 mil há 1 ano, 6 meses e 30 dias na AZUL4, o retorno seria o seguinte:
A decisão ocorre após o pedido de recuperação judicial nos EUA, via Chapter 11, protocolado na última quarta-feira (28).
O Bradesco já havia cortado a recomendação de compra para neutra no início da semana.