Azul (AZUL4): JP Morgan prevê potencial de valorização de 156,5%

Para a aérea Gol, foi mantida recomendação de venda, mas sem estabelecer o preço-alvo.

Author
Publicado em 12/06/2024 às 15:45h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/06/2024 às 15:45h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A expectativa é que a Gol tenha US$ 1,5 bilhão como parte do seu financiamento de saída (Shutterstock)

Em uma análise recente, o JP Morgan ajustou suas projeções para as empresas aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4). A revisão leva em conta os resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24) e as últimas tendências nos preços do combustível de aviação, com queda de 8,6% nos últimos três meses, além da desvalorização do dólar em torno de 7%.

✈️ A Azul se destaca na nova avaliação do banco, que apesar de cortar o preço-alvo da companhia de R$ 27 para R$24,50 por ação, manteve a recomendação de compra. O valor elevado representa um potencial de valorização de 156,5% em relação ao fechamento do dia anterior, sinalizando grande otimismo do banco em relação ao futuro da empresa.

Leia também: Fim de corte da Selic já é quase unanimidade no mercado, diz pesquisa

Adicionalmente, segundo o banco, a Azul está em uma posição relativamente favorável no que diz respeito à competição no mercado doméstico brasileiro, devido à sua presença em rotas pouco exploradas e seu foco nos viajantes dos setores industrial e do agronegócio.

🧳Já a Gol, segue com recomendação de venda, mas sem definição de um novo preço-alvo. O banco mantém uma postura de cautela em relação a aérea devido ao seu processo de recuperação judicial nos EUA. A expectativa é que a companhia tenha US$ 1,5 bilhão como parte do seu financiamento de saída, o que implica uma diluição significativa de capital.

O que diz o banco sobre a fusão da Gol e da Azul

Em meio aos rumores, o banco manteve a opinião de que a fusão entre Azul e Gol ainda é estrategicamente viável, visto que as rotas que ambas operam se complementariam, resultando em uma empresa com indicadores financeiros mais robustos.

💭 Contudo, existem grandes desafios a serem superados, segundo o banco norte-americano. O primeiro deles é que uma análise da operação pelas autoridades pode demandar mais de um ano, devido à sua complexidade e a possível necessidade de medidas corretivas.

Além disso, a fusão pode enfrentar desafios operacionais devido à diferença na frota de aeronaves. Enquanto a Gol opera exclusivamente aviões Boeing, a Azul possui uma frota mais diversificada, incluindo aeronaves da Airbus e da Embraer, por exemplo.