Azul (AZUL4) convoca assembleias para acabar com ações preferenciais; veja

Pela proposta, cada ação preferencial seria convertida em 75 ações ordinárias.

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Publicado em 22/12/2025 às 09:08h - Atualizado 8 minutos atrás Publicado em 22/12/2025 às 09:08h Atualizado 8 minutos atrás por Elanny Vlaxio
As assembleias serão realizadas no dia 12 de janeiro de 2026 (Imagem: Shutterstock)
As assembleias serão realizadas no dia 12 de janeiro de 2026 (Imagem: Shutterstock)
💲 A Azul (AZUL4) convocou seus acionistas para duas assembleias, uma Assembleia Especial e uma Assembleia Geral Extraordinária, a serem realizadas em 12 de janeiro de 2026 com o objetivo de aprovar a eliminação das ações preferenciais (AZUL4) e converter todo o capital da companhia em ações ordinárias (AZUL3). 
A proposta faz parte do plano de recuperação judicial nos Estados Unidos, onde a aérea está em processo de reorganização sob o capítulo 11 da lei de falências norte-americana, conhecido como Chapter 11. Pela proposta, cada ação preferencial seria convertida em 75 ações ordinárias, o que transformaria toda a estrutura acionária da Azul em papéis com direito a voto. 
💰 Com isso, o capital social da empresa passaria a ser composto exclusivamente por ações ordinárias. Para que a mudança seja aprovada, é necessário o aval de dois grupos de acionistas em votações distintas no mesmo dia. Primeiro os detentores de ações preferenciais em assembleia especial, e em seguida os acionistas ordinários em assembleia geral extraordinária. 
A administração da Azul destaca que a designação de 12 de janeiro de 2026 para as votações segue conforme previsto nos documentos oficiais e que a medida está alinhada com a reorganização societária prevista no plano de recuperação judicial. A proposta, segundo a empresa, não contempla direito de retirada para acionistas que discordem da conversão.
✈️ Lembrando que a companhia apresentou prejuízo líquido ajustado de R$ 1,562 bilhão no 3º trimestre de 2025, resultado 1.142% maior que o registrado no mesmo período de 2024. Considerando o valor sem ajustes, o prejuízo foi de R$ 644,2 milhões, revertendo o lucro de R$ 389,7 milhões apurado um ano antes.