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🏁 A trajetória do lendário Ayrton Senna voltou aos holofotes com o lançamento da aguardada série da Netflix (NFLX34) que homenageia sua vida e carreira.
Reconhecido mundialmente por seu talento e carisma, Senna também foi um ícone comercial, atraindo algumas das maiores marcas globais como patrocinadoras durante os anos 1980 e 1990.
Essas parcerias transformaram o tricampeão mundial da Fórmula 1 em um fenômeno midiático, e trouxeram para as marcas patrocinadoras sinais de velocidade, inovação e estratégia de marketing.
Mas como estão hoje essas empresas que associaram seus nomes à história do piloto? Algumas prosperaram, outras desapareceram, e muitas se reinventaram ao longo do tempo.
O Banco Nacional foi um dos principais patrocinadores de Ayrton Senna, marcando presença constante em seu macacão e capacete durante grande parte de sua carreira.
Na época, a instituição figurava entre os maiores bancos privados do Brasil, destacando-se pela inovação em produtos financeiros e pela associação com figuras de grande visibilidade.
Entretanto, o sucesso não se sustentou. Em 1995, o Banco Nacional enfrentou um dos maiores escândalos financeiros do país, envolvendo fraudes contábeis e má gestão.
O caso culminou na intervenção do Banco Central e na liquidação da instituição. Parte de seus ativos foi absorvida pelo Unibanco, que mais tarde se fundiu com o Itaú para formar o Itaú Unibanco (ITUB4), hoje a maior instituição financeira da América Latina.
O legado do Banco Nacional, porém, permanece associado à memória de Senna e ao colapso de uma das mais proeminentes marcas do setor bancário brasileiro.
A Honda (HOND34), parceira técnica fundamental durante a era dourada de Senna na McLaren, foi mais do que um patrocinador: forneceu os motores que ajudaram o piloto a conquistar três campeonatos mundiais.
O envolvimento da Honda na Fórmula 1 representava sua busca por excelência e inovação tecnológica, valores que Senna personificava.
Hoje, a Honda continua sendo uma gigante global, dominando os mercados de automóveis e motocicletas.
Recentemente, a empresa anunciou novas estratégias voltadas à mobilidade elétrica, com planos ambiciosos de transição para veículos híbridos e totalmente elétricos até 2040.
🏎️ Na Fórmula 1, a Honda se retirou em 2021, mas deixou um legado vitorioso ao contribuir para o título de construtores da Red Bull Racing naquele ano.
Suas ações, negociadas nas bolsas de valores globais, permanecem fortes, refletindo sua capacidade de adaptação e inovação.
A Petrobras (PETR4), que figurava entre os apoiadores do piloto em competições no Brasil, é hoje um dos principais players do setor de energia no mundo.
Na época de Senna, a estatal brasileira já era sinônimo de liderança no mercado de combustíveis, patrocinando eventos esportivos para reforçar sua presença.
Atualmente, a Petrobras se concentra na exploração e produção de petróleo e gás, sendo uma das maiores empresas listadas na B3 (B3SA3).
Seus papeis também estão presentes em bolsas internacionais, como a NYSE (Bolsa de Nova York).
Apesar de enfrentar desafios relacionados à sustentabilidade e à transição energética global, a Petrobras busca se posicionar como uma empresa inovadora, investindo em energias renováveis e programas de descarbonização.
⏰ A TAG Heuer, marca suíça de relógios de luxo, patrocinou Ayrton Senna durante vários anos, reforçando sua imagem de precisão, desempenho e exclusividade.
Após a morte do piloto, a TAG Heuer continuou a homenageá-lo, lançando edições especiais de relógios em sua memória.
Hoje, a TAG Heuer é parte do conglomerado de luxo LVMH (LVMUY), consolidando-se como uma das marcas de relógios mais prestigiosas do mundo.
Combinando tradição e inovação, a empresa mantém seu status de ícone no segmento de luxo, alcançando consumidores de alto padrão e colecionadores.
A Shell (RDSA34), conhecida globalmente por seus combustíveis e lubrificantes, também patrocinou Ayrton Senna em sua jornada na Fórmula 1.
A marca aproveitou a conexão com o piloto para consolidar sua presença no Brasil e reforçar sua imagem de alta performance.
Atualmente, a Shell é uma das maiores empresas do setor de energia do mundo.
Listada em diversas bolsas, incluindo a de Londres e Nova York, a companhia atravessa um período de transição estratégica, investindo maciçamente em fontes renováveis e tecnologias de captura de carbono.
💲 Além das marcas acima, outras empresas como Marlboro, que patrocinou a equipe McLaren durante a era Senna, também passaram por transformações.
A marca de cigarros, hoje pertencente à Philip Morris, reduziu sua presença em patrocínios esportivos devido a restrições legais, mas permanece como uma das líderes globais do setor tabagista.
Por outro lado, marcas como Camel e JPS, que também estiveram presentes no automobilismo da época, enfrentaram declínio acentuado devido à queda na popularidade dos cigarros e à regulamentação mais rigorosa.
Entre as empresas associadas a Ayrton Senna, muitas ainda têm papeis negociados nas bolsas de valores.
O Itaú Unibanco, herdeiro dos ativos do Banco Nacional, é um dos destaques da B3, com um valor de mercado superior a R$ 400 bilhões.
A Petrobras, apesar de enfrentar volatilidade no mercado internacional, segue sendo uma das blue chips brasileiras, atraindo investidores pela sua capacidade de gerar dividendos robustos.
Empresas como a Shell e a Honda também são exemplos de resiliência no mercado, com estratégias de inovação que as mantêm entre as líderes de seus setores.
📈 A história de Ayrton Senna transcende as pistas, impactando o mercado e as marcas que o acompanharam em seu auge.
Algumas prosperaram, adaptando-se aos desafios do tempo, enquanto outras ficaram pelo caminho.
De qualquer forma, o legado do piloto permanece vivo não apenas nos corações dos fãs, mas também no impacto econômico das empresas que ousaram associar seus nomes a uma das maiores lendas do esporte mundial.
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