A Petrobras (PETR4) informou, por meio de sua diretora executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti, que o centro de preservação da fauna em Oiapoque (AP), exigido pelo Ibama para a exploração da Foz do Amazonas, estará concluído até fevereiro de 2025.
🤑 A diretora estimou em R$ 150 milhões o investimento total na construção do centro de preservação, incluindo mão de obra, equipamentos e infraestrutura. Em evento do G20 Social, Coppetti disse que as equipes técnicas da Petrobras estão trabalhando em conjunto com o Ibama para finalizar os últimos detalhes do projeto.
“A gente pretende estar com a base construída … até fevereiro, final de fevereiro de 2025“, disse a diretora. Em 2023, a Petrobras solicitou ao Ibama autorização para perfurar a bacia da foz do Amazonas, pedido este que foi indeferido. No entanto, a empresa apresentou um novo pedido em 2024.
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🗣️ “A gente acredita que até o final agora do mês a gente faz mais essa entrega para o Ibama, respondendo aos últimos questionamentos”, afirmou a diretora da petroleira.A diretora informou ainda que as 14 novas recomendações do Ibama estão sob análise interna e que a empresa se compromete a apresentar uma resposta até o final do mês.
A informação chega um dia após a petroleira detalhar o seu Plano de Negócios 2025-29. A companhia projeta investimentos totais de 111 bilhões de dólares no período, além do pagamento de 45 bilhões de dólares em dividendos ordinários aos acionistas.
💬 Conforme fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a diretoria executiva da empresa deliberou sobre a proposta do plano em 14 de novembro. Contudo, a aprovação final caberá ao conselho de administração, em reunião marcada para o dia 21.
A maior parte dos investimentos, cerca de US$ 77 bilhões, será destinada à exploração e produção de petróleo e gás. Desse total, US$ 7,9 bilhões serão usados para buscar novos campos. Outros US$ 20 bilhões serão investidos em refinarias, transporte, comercialização e outros segmentos.
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.
