Adeus, AESB3: Ações deixam de ser negociadas na B3 hoje (31)

A companhia também divulgou o balanço financeiro do 3º trimestre de 2024.

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Publicado em 31/10/2024 às 10:49h - Atualizado 20 dias atrás Publicado em 31/10/2024 às 10:49h Atualizado 20 dias atrás por Elanny Vlaxio
74,2 milhões de ações serão convertidas na primeira opção (Imagem: Shutterstock)

👋 Conforme o calendário da fusão entre a AES Brasil (AESB3) e a Auren Energia (AURE3), os papéis da AESB3 deixarão de ser negociados na B3 (Bolsa Brasileira de São Paulo) a partir desta quinta-feira (31). Logo após, os acionistas da AES Brasil passarão a ter novas ações da Auren Energia.

O prazo para os acionistas da AES Brasil escolherem uma das três opções de troca de ações se encerrou na última terça-feira (29). Essa decisão é necessária para que a incorporação da AES Brasil pela ARN Energia, seguida pela incorporação da ARN Energia pela Auren, possa ser concretizada.

Sobre as ações

Ao todo, 74,2 milhões de ações serão convertidas na primeira opção, que garante 9 ações ordinárias e 1 ação preferencial da ARN para cada ação da AES Brasil. A segunda opção, que oferece 5 ações ordinárias e 5 ações preferenciais da ARN por ação da AES Brasil, foi selecionada por 640,8 mil ações.

📊 Já os detentores de 529,1 milhões de ações da AES Brasil optaram pela alternativa 3, que oferece 10 ações preferenciais da ARN para cada ação da AES Brasil. Com essa decisão, serão emitidas 671,7 milhões de ações ordinárias, e o montante total em dinheiro destinado ao resgate das ações preferenciais será de R$ 6,359 bilhões.

AESB3 reverteu lucro e teve prejuízo milionário no 3T24

A AESB3 também divulgou seus resultados do 3T24 (terceiro trimestre de 2024) nesta quinta-feira (31), apresentando um prejuízo líquido de R$ 73,6 milhões. Esse resultado representa uma reversão em relação ao lucro líquido de R$ 124,4 milhões registrado no mesmo período de 2023.

📉 O Ebitda (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) alcançou R$ 375,5 milhões, registrando uma queda anual de 12,6%. Após ajustes, o Ebitda da empresa foi de R$ 377,8 milhões, o que representa uma redução de 10,5% em relação ao mesmo período de 2023.

Além disso, a companhia registrou um crescimento de 21,3% na receita líquida nos últimos três meses, comparado ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 1,1 bilhão. Por outro lado, a dívida líquida aumentou 9,9% no mesmo período, totalizando R$ 9,59 bilhões em setembro. A alavancagem financeira também cresceu, passando de 5,7 vezes para 6,04 vezes no Ebitda.