Ações da Porto (PSSA3) sobem quase 2% após balanço, confira

📈 As ações da Porto (PSSA3) subiram 1,92% a R$ 39,31, às 15h06 (horário de Brasília), na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A alta chega após a empresa divulgar seu balanço financeiro do 3º trimestre de 2024, em que registrou alta de 32,3% no lucro líquido.

Veja os números

A Porto apresentou um lucro líquido de R$ 739,1 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 32,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado financeiro também cresceu, impulsionado por receitas com aplicações financeiras que renderam 83,2% do CDI. A empresa se recuperou dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, que afetaram seus resultados no trimestre anterior.

💸 A receita total da PSSA3 apresentou um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 9,5 bilhões. Esse resultado positivo foi impulsionado pelo bom desempenho da maioria das áreas de negócio da companhia. No entanto, o desempenho dos títulos indexados à inflação e pré-fixados impactou negativamente os resultados.

Apesar do crescimento geral da receita, a área de seguros da empresa apresentou uma leve queda de 0,2% no período, totalizando R$ 5,5 bilhões. Essa redução foi influenciada principalmente pela queda de 4,6% nos prêmios de seguro auto, que representa o principal segmento de atuação da empresa.

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Já os ramos patrimonial e vida da empresa apresentaram um crescimento de 8,1% e 10,4% em suas receitas, respectivamente. A sinistralidade total em seguros apresentou uma leve melhora, passando de 51,3% para 50,8%. No entanto, no segmento de automóveis, a sinistralidade aumentou para 57,3%.

🤑 A Porto Saúde foi o destaque do período, com um crescimento de 41,5% na receita e um aumento de 25,7% na carteira de beneficiários, alcançando 641 mil vidas. A companhia registrou uma redução de 2,3 pontos percentuais na sinistralidade, que atingiu 78,1% no trimestre.

Com isso, o lucro da Porto Saúde cresceu 104,7%, chegando a R$ 76,7 milhões. Na outra ponta, o Porto Bank viu sua receita aumentar 24,1%, impulsionada pelos consórcios e a inadimplência acima de 90 dias caiu 1 ponto percentual, para 6,4%.