Vale (VALE3) mira aumentar para 25% teor de biodiesel na mistura com o diesel

A empresa quer reduzir suas emissões de carbono em até 33% até 2030.

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Publicado em 06/06/2024 às 15:49h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/06/2024 às 15:49h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
Atualmente, a legislação brasileira exige a adição de 14% de biodiesel ao diesel (Shutterstock)

A Vale (VALE3) está considerando aumentar a quantidade de biodiesel misturada ao diesel que abastece seus caminhões para 25%, segundo informações da diretora de Energia e Descarbonização da empresa, Ludmilla Nascimento, na última quarta-feira (5). 

🗸 Atualmente, a legislação brasileira exige a adição de 14% de biodiesel ao diesel vendido pelas distribuidoras, percentual que subirá para 15% em 2025. Já o projeto de lei do Combustível do Futuro, em tramitação no Congresso Nacional, prevê que a mistura alcance 20% até 2030.

“Isso não exigiria nenhuma adaptação ou troca nos motores dos nossos caminhões, porque o biodiesel é ‘drop in’ (intercambiável com diesel). Estamos fazendo os testes, que exigem muitas horas, para avaliar se há alguma limitação”, afirmou Nascimento. 

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A Vale, no entanto, busca ir além das metas regulatórias, buscando alternativas mais sustentáveis para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. A empresa está realizando testes de desempenho nos motores de seus caminhões com a mistura de 25% de biodiesel e espera tomar uma decisão final sobre a viabilidade da iniciativa em nove meses.

🌳 A empresa busca reduzir suas emissões de carbono em até 33% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. A iniciativa da Vale, se concretizada, pode servir como exemplo para outras empresas que buscam reduzir seu impacto ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável. 

Cabe lembrar que, em abril, a companhia atingiu a meta de utilizar 100% de energia elétrica proveniente de fontes renováveis em suas operações no Brasil em 2022. A medida inclui o uso de energia de usinas hidrelétricas, eólicas e solar e foi atingida dois anos antes do prazo previsto, que era 2025.