Ações da Vale (VALE3) podem render mais dividendos, diz Itaú BBA
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
📈 Na última terça-feira (8), as ações da Vale (VALE3) despencaram 5% e a empresa viu seu valor de mercado recuar ao menor patamar desde 2020. Com os desdobramentos das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), a mineradora registrou uma perda de R$ 32,997 bilhões, ficando atrás apenas da Petrobras (PETR4), que teve uma perda de R$ 75 bilhões.
No entanto, mesmo com as quedas globais de mercado, os impactos para a VALE3 são limitados, e os investidores podem se beneficiar dessa situação. Segundo os analistas do Itaú BBA, a commodity é a que apresenta o melhor desempenho em relação às demais.
🗣️ “Acreditamos que os impactos potenciais das novas tarifas sobre os níveis de exportação de aço da China, somados à oferta sazonalmente mais alta prevista para o segundo semestre de 2025, podem contribuir para pressionar os preços do minério de ferro para baixo”, diz o Itaú BBA.
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Além disso, em 2024, o volume de minério de ferro importado pelos EUA do Brasil foi inferior a 3 milhões de toneladas, o que equivaleu a menos de 1% do total das exportações brasileiras do produto. Para a Vale, essa quantidade correspondeu a apenas 3% da sua receita líquida em 2024, diz o relatório.
💬 “Como 70% da produção de aço dos EUA é baseada em fornos elétricos (EAF), o país depende muito mais de sucata e energia, não sendo um player relevante no mercado marítimo de minério de ferro”, avaliaram os analistas.
Dessa forma, o Itaú BBA manteve a VALE3 como favorita do setor com um preço-alvo de US$ 13 e o preço corrente da ação (na data do relatório) de US$ 8,85. Com isso, as ações podem subir mais de 46,9%.
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
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