Vale (VALE3) e BHP encerram processo de recuperação judicial da Samarco
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
A Vale (VALE3) informou em comunicado, nesta quarta-feira (10), que a anomalia detectada na barragem de Forquilha III, localizada em Ouro Preto, Minas Gerais, é acúmulo de material sedimentado na saída de um dentre os 131 dispositivos de drenagem instalados. A situação foi notificada no dia 05 de abril na unidade que está no mais alto nível de emergência desde 2019.
📋 Segundo a Vale, alguns órgãos de Minas Gerais se reuniram em 8 e 9 de abril de 2024 com representantes da mineradora, incluindo o vice-presidente técnico da companhia, em uma seção técnica sobre a anomalia identificada na barragem. A companhia informou que todos os instrumentos de monitoramento da barragem indicam que as condições gerais da estrutura seguem inalteradas.
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"A Zona de Autossalvamento da estrutura permanece evacuada, sem a presença de comunidades. A Companhia continuará empreendendo todos os esforços visando a redução do nível de emergência da estrutura, até que sua descaracterização seja finalizada. A Vale prioriza a segurança de seus empregados e comunidades com atuação transparente", disse a mineradora em comunicado.
📝 A companhia também reforçou que implementará as ações necessárias nos próximos dias e manterá as autoridades informadas a respeito. Cabe lembrar que desde 2021 a empresa mantém uma estrutura de contenção na jusante da barragem, capaz de conter seus rejeitos.
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
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