A Vale (VALE3) firmou um contrato com a Wilson Sons (PORT3) para a manutenção de sete de suas embarcações no estaleiro do Guarujá. Essa parceria estratégica permitirá à mineradora economizar 67% no consumo de combustível, graças à otimização das rotas e à modernização das embarcações.
🤝 A parceria vai reduzir drasticamente o tempo de docagem das embarcações da mineradora. O processo, que antes levava 36 horas, agora será concluído em apenas 12 horas, segundo as empresas. O contrato, que inclui serviços como pintura, limpeza e reparos, mobilizará 60 profissionais do estaleiro da Wilson Sons.
Localizados no litoral sul fluminense, os terminais de Mangaratiba e Itaguaí, operados pela Vale, contam com o apoio de uma frota especializada na movimentação de minério de ferro. Esses navios transportam o minério extraído em Minas Gerais até os portos, de onde seguem para os principais mercados consumidores, como a China.
Leia também: Atacarejo: Petz (PETZ3) lança novo modelo de loja pensando na classe C
🥂 “Temos expectativa positiva para o início dessa nova parceria entre a Vale e a Wilson Sons, que representa um passo significativo em direção ao nosso objetivo comum: garantir a segurança e a qualidade dos nossos processos", disse o diretor de operações da Vale na Costa Verde do Rio de Janeiro, Rodrigo Vasconcelos.
Além disso, a Wilson Sons iniciou, no dia 18 de julho, a docagem do rebocador Guaíba, da Vale, o primeiro de uma série de sete embarcações que passarão por manutenção no estaleiro. Até o final do ano, mais um navio da mineradora deve receber os serviços contratados.
🗣️ “Com a capacidade técnica dos nossos profissionais e o uso de tecnologia de ponta, trabalhamos sempre para surpreender o cliente, focados na garantia da segurança e da eficiência operacional das embarcações”, disse o diretor executivo da divisão de estaleiro da Wilson Sons, Adalberto Souza.
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
AGU diz que Vale extraiu minério de forma irregular na mina do Tamanduá, em Minas Gerais.
