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🤑 O mês de novembro começa nesta sexta-feira (1º) com a renda fixa brasileira oferecendo uma bolada de juros compostos aos investidores dispostos a emprestar dinheiro ao governo. No Tesouro Direto, teve título público que viu sua taxa de rentabilidade disparar mais de 5% em apenas um mês.
Este foi o caso do Tesouro Prefixado 2031, cuja remuneração era de 12,53% ao ano no dia 1º de outubro e agora atinge sua máxima histórica de 13,16% ao ano.
Ou seja, os investidores que se travarem com os juros compostos atuais do Tesouro Prefixado 2031 acumularão um patrimônio bem maior do que o mesmo título oferecia há um mês, além de só, precisarem emprestar uma quantia menor ao governo brasileiro.
Conforme dados do próprio Tesouro Direto, esse título com taxa prefixada tinha preço unitário de R$ 480,85 no último dia 1º de outubro. Agora, seu preço unitário está em R$ 469,76, portanto, um desconto de 2,3% em apenas um mês.
Para quem não quer travar o seu dinheiro na renda fixa por tanto tempo e ficar sujeito aos solavancos da marcação a mercado, outro título público também paga no momento juros compostos acima de 13% ao ano, no caso o Tesouro Prefixado 2027.
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Os investidores só encontram taxas tão atrativas em prefixados e indexados à inflação (IPCA+) neste início de novembro, porque as perspectivas de aumento da taxa Selic estão cada vez maiores, inclusive na velocidade da subida dos juros.
Segundo o Ieps (Índice Equus de Precificação da Selic), a probabilidade dos juros subirem 0,5% na próxima decisão do Banco Central no dia 6 de novembro é de 85,2%. Dessa forma, a taxa Selic saltaria de 10,75% para 11,25% ao ano.
O mais recente Boletim Focus projeta que a taxa básica de juros encerre 2024 no patamar de 11,75% ao ano, enquanto o Itaú BBA espera que a Selic alcance o nível terminal de 12% ao ano em 2025.
🏆 "Nesse cenário, acreditamos que os títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, continuarão apresentando retornos elevados no curto e médio prazo. Entretanto, com a perspectiva de queda nos juros a partir do segundo semestre de 2025, observamos oportunidades para alocações em títulos de prazos intermediários e longos", afirma o analista Lucas Queiroz.
Assim, o analista do Itaú BBA recomenda o investimento no Tesouro Selic 2027, que cumpre as funções de prover liquidez diária à carteira do investidor, amortecendo a volatilidade e rentabilizando o capital acima da taxa de inflação.
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As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto subiam forte nesta sexta-feira (1º), com títulos prefixados pagando juros compostos bem acima de 13% ao ano, além de renda fixa indexada à inflação próxima do patamar de IPCA+ 7% ao ano.
Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde de hoje:
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