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Taurus Armas (TASA4) atualizou o mercado nesta segunda-feira (6) sobre o Memorando de Entendimentos (MoU) não vinculante, firmado com vistas a uma possível operação de aquisição do controle societário da empresa
Mertsav, uma fabricante de armas sediada na Turquia.
Conforme Sérgio Sgrillo Filho, diretor financeiro e de relações com investidores da
TASA4, após aprovação pelo conselho de administração da Taurus Armas, ambas as companhias prorrogaram o prazo de vigência do referido Memorando de Entendimentos até o dia 30 de novembro de 2025.
Esse documento ainda será renovável automaticamente por mais dois meses, permanecendo inalterados os demais termos e condições previamente estabelecidos.
"Nos próximos dias, a
TASA4 formalizará uma proposta de aquisição do controle societário da empresa Mertsav e o novo prazo servirá para conclusão das tratativas necessárias para a possível aquisição", informa o executivo, em comunicado.
TASA4 e 'novela turca'
Desde 2006, a Mertsav atua continuamente na
indústria bélica, sendo uma das maiores subcontratadas da MKE por muitos anos. Atualmente, a companhia opera três unidades de produção em Istambul e Kirikkale, empregando mais de 200 funcionários e utilizando as mais recentes tecnologias de fabricação e equipamentos de alta qualidade.
Segundo apresentação no próprio site da empresa turca, a Mertsav oferece uma ampla gama de produtos, incluindo metralhadoras automáticas, metralhadoras leves, rifles de infantaria, lançadores de granadas sob o cano, lançadores de granadas multi-tiro, equipamentos para desarmamento de bombas, armas de gás e pistolas sinalizadoras, abastecendo os mercados turco e internacional.
Por sua vez, a Taurus Armas é uma empresa gaúcha fundada em 1939, cuja principal fonte de receita vem da comercialização de suas armas de fogo, que estão divididas em quatro categorias: pistolas, revólveres, armas longas e a linha Rossi de carabinas.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
TASA4 há dez anos, hoje você teria
R$ 5.047,50, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado
R$ 3.010,20 nas mesmas condições.