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🏦 Apesar de estar sujeito à cobrança de Imposto de Renda, o investimento em CDBs (Certificados de Depósito Bancários) continua sendo um dos queridinhos em 2025, sobretudo, aqueles que pagam um percentual atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Bancário).
Isso porque, com a elevação da taxa Selic para o patamar de 14,25% ao ano nesta Super Quarta em março de 2025, as expectativas de rendimentos dos investimentos em renda fixa atrelados ao CDI também são revisadas, o que pode deixar, por exemplo, um CDB pagando 105% do CDI ainda mais atrativo, inclusive com alguns bancos oferecendo até liquidez diária, além de toda a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Segundo o planejador financeiro Rafael Haddad, do C6 Bank, um CDB que pague pelo menos 105% do CDI, por exemplo, pode transformar uma aplicação inicial de R$ 5 mil no montante bruto de R$ 10.516,43 após um período de cinco anos. Assim, descontada a alíquota de 15% de Imposto de Renda, o investidor embolsa R$ 9.688,96.
Embora a mordida do leão da Receita Federal seja inevitável no caso dos CDBs, nem mesmo a isenção da velha caderneta de poupança é capaz de superar a estimativa de ganhos, entregando retorno de R$ 7.268,74 nas mesmas condições.
Muitos investidores também ficam na dúvida sobre qual tipo de renda fixa costuma oferecer mais juros compostos: o Tesouro Selic ou um CDB indexado ao CDI? Se o banco escolhido pelo investidor oferecer mais de 100% do CDI, o ganho já supera o do título público com liquidez diária. No mesmo exemplo, o Tesouro Selic pagaria R$ 9.155,57.
Todavia, o investidor precisa ter em mente que essa eventual vantagem na rentabilidade acontece porque o investimento em CDB é ligeiramente mais arriscado que o Tesouro Direto, que é diretamente garantido pelo governo brasileiro.
A cobertura do FGC para os CDBs dá um certo grau de segurança, mas caso o investidor precise recorrer ao fundo para reaver o seu dinheiro, é preciso ter em mente que os recursos podem ficar travados, em média, até três meses sem o recebimento de juros compostos.
Conforme o planejador financeiro, a aplicação de R$ 1 mil em CDB pagando 105% do CDI deve render:
💰 Colocar R$ 5 mil a disposição dos bancos a uma taxa de 105% do CDI por meio de CDBs pode gerar:
Já a aplicação de R$ 10 mil nesses títulos bancários com incidência de imposto de renda pode retornar:
🤑 O capital inicial de R$ 25 mil nesta modalidade de renda fixa bancária pode remunerar:
Emprestar R$ 50 mil para bancos que ofertam CDBs com taxas ao redor de 105% do CDI dever gerar:
📊 Para o C6 Bank, a rentabilidade líquida estimada em CDBs com taxas próximas de 105% do CDI deve ficar em:
Os cálculos do planejador financeiro levaram em conta algumas premissas, estimativas para os principais indicadores da renda fixa e projeções sobre a inflação.
Ele explica a importância de acompanhar os contratos de juros negociados em bolsa (DI futuro), e não apenas ficar ancorado na mudança a cada 45 dias da taxa Selic, que é praticamente o mesmo valor do CDI.
🗣️ "O DI futuro é um contrato de juros negociado em bolsa de valores, como uma ação, em que seu preço reflete o DI médio entre o dia da negociação e o vencimento do contrato. Ou seja, cada contrato tem um preço que corresponde à expectativa do mercado sobre a taxa de juros no período", salienta Rafael Haddad, do C6 Bank.
Portanto, quando o investidor deseja ter ideia de quanto será a sua rentabilidade em título de renda fixa semelhante a um CDB indexado ao CDI, é ideal considerar qual será a taxa média do CDI no período e não apenas a taxa básica juros atual.
Logo, veja a seguir as premissas utilizadas pelo planejador financeiro para calcular a possível remuneração do título público:
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