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💸 O ato de sair da caderneta de poupança e começar a colocar o seu dinheiro em CDB (Certificado de Depósito Bancário) por conta de rendimentos bem maiores, mas sem abrir mão da proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), é o que faz desse tipo de renda fixa um dos mais populares entre os investidores iniciantes.
Com o advento da primeira Super Quarta em 2025, esses títulos que financiam as operações de crédito dos bancos e são indexados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) passarão a encher mais os bolsos dos investidores, já que a curva futura de juros ficará mais íngreme com uma taxa Selic em 13,25% ao ano.
Segundo o planejador financeiro Filipe Feitosa, do C6 Bank, um CDB que pague pelo menos 106% do CDI, por exemplo, pode transformar uma aplicação inicial de R$ 25 mil no montante bruto de R$ 52.582,14 após um período de cinco anos. Assim, descontada a alíquota de 15% de imposto de renda (IR), o investidor embolsa R$ 48.444,82.
Embora a mordida do leão da Receita Federal seja inevitável no caso dos CDBs, nem mesmo a isenção da velha caderneta de poupança é capaz de superar a estimativa de ganhos, entregando retorno de R$ 35.326,74 nas mesmas condições.
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Muitos investidores também ficam na dúvida sobre qual tipo de renda fixa costuma oferecer mais juros compostos: o Tesouro Selic ou um CDB indexado ao CDI? Se o banco escolhido pelo investidor oferecer mais de 100% do CDI, o ganho já supera o do título público com liquidez diária. No mesmo exemplo, o Tesouro Selic pagaria R$ 47.031,17.
Todavia, o investidor precisa ter em mente que essa eventual vantagem na rentabilidade acontece porque o investimento em CDB é ligeiramente mais arriscado que o Tesouro Direto, que é diretamente garantido pelo governo brasileiro.
A cobertura do FGC para os CDBs dá um certo grau de segurança, mas caso o investidor precise recorrer ao fundo para reaver o seu dinheiro, é preciso ter em mente que os recursos podem ficar travados, em média, até três meses sem o recebimento de juros compostos.
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Conforme o planejador financeiro, a aplicação de R$ 1 mil em CDB pagando 106% do CDI deve render:
💰 Colocar R$ 5 mil a disposição dos bancos a uma taxa de 106% do CDI por meio de CDBs pode gerar:
Já a aplicação de R$ 10 mil nesses títulos bancários com incidência de imposto de renda pode retornar:
🤑 O capital inicial de R$ 25 mil nesta modalidade de renda fixa bancária pode remunerar:
Emprestar R$ 50 mil para bancos que ofertam CDBs com taxas ao redor de 106% do CDI dever gerar:
📊 Para o C6 Bank, a rentabilidade líquida estimada em CDBs com taxas próximas de 106% do CDI deve ficar em:
Os cálculos do planejador financeiro levaram em conta algumas premissas, estimativas para os principais indicadores da renda fixa e projeções sobre a inflação.
Ele explica a importância de acompanhar os contratos de juros negociados em bolsa (DI futuro), e não apenas ficar ancorado na mudança a cada 45 dias da taxa Selic, que é praticamente o mesmo valor do CDI.
🗣️ "O DI futuro é um contrato de juros negociado em bolsa de valores, como uma ação, em que seu preço reflete o DI médio entre o dia da negociação e o vencimento do contrato. Ou seja, cada contrato tem um preço que corresponde à expectativa do mercado sobre a taxa de juros no período", salienta Filipe Feitosa, do C6 Bank.
Portanto, quando o investidor deseja ter ideia de quanto será a sua rentabilidade em título de renda fixa semelhante a um CDB indexado ao CDI, é ideal considerar qual será a taxa média do CDI no período e não apenas a taxa básica juros atual.
Logo, veja a seguir as premissas utilizadas pelo planejador financeiro para calcular a possível remuneração do título público:
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