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As ações da corretora de criptoativos Coinbase (COIN) sofriam correção de quase −6% nesta sexta-feira (27) na bolsa americana. Mas, não se engane. No fechamento anterior, sob a cotação recorde de US$ 375,07 por ação, a companhia entrega o melhor desempenho entre os nomes que compõem o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
Entre o final de maio, quando a Coinbase ingressou no S&P 500, até o último dia 26 de junho, os papéis da corretora de criptomoedas se valorizaram +52%, o melhor resultado individual no índice. Só que desde a sua mínima no ano, com cotação de US$ 151,47 no dia 8 de abril, os acionistas acumularam ganhos de capital de +147%. A companhia também tem BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados na bolsa brasileira sob o código C2OI34.
Com a recuperação dos mercados globais, passado o susto inicial com as tarifas comerciais do presidente americano Donald Trump, o próprio Bitcoin (BTC), a maior criptomoeda em valor de mercado, também impulsionou a recuperação da Coinbase no período, ao sair de mínimas de preço de US$ 76,2 mil para o atual patamar de US$ 106,8 mil.
Todavia, a companhia também acumula vitórias regulatórios significativas, como a aprovação do Genius Act no Senado dos EUA no último dia 17 de junho, uma proposta de lei americana que busca estabelecer uma estrutura regulatória para o uso de stablecoins, que são criptomoedas cujos valores estão atrelados ao de outro ativo financeiro, normalmente o dólar americano.
Um exemplo de stablecoin já bastante popular entre os entusiastas de criptomoedas é o USDC, o chamado dólar digital, emitido pela Circle (CRCL), empresa que também tem atraído bastante atenção dos investidores desde o seu IPO recente na Nasdaq.
Mas, por que o Genius ACt destrava tanto potencial de valorização para as ações da Coinbase? A corretora de criptomoedas recebe metade da receita gerada pelos juros auferidos sobre as reservas em USDC da Circle. Fora que a Coinbase também mantém 100% dos juros do USDC diretamente em sua própria plataforma.
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Vale destacar que as stablecoins vêm atraindo em 2025 uma onda de interesse dos investidores em antecipação à clareza regulatória do Congresso dos EUA, pois têm o potencial de tornar os pagamentos mais rápidos e baratos.
Muitas gigantes americanas, que inclusive integram o , planejam à possibilidade de usar ou emitir suas próprias stablecoins, casos de Amazon (AMZO34) e Walmart (WALM34). Também engrossam a lista mais recentemente a fabricante de iPhones Apple (AAPL34) e o aplicativo de transporte particular Uber (U1BE34).
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em COIN há dois anos, hoje você teria R$ 6.595,80, já considerando o reinvestimento dos dividendos em dólar (apesar de a Coinbase não distribuir proventos diretamente aos acionistas e reinvesta os lucros em seus negócios).
A simulação também aponta que o ETF IVVB11 (investimento negociado no B3 que replica o desempenho do S&P 500) teria retornado R$ 1.622,10 nas mesmas condições.
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