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🚨 Apesar do cenário de incertezas fiscais e recentes mudanças regulatórias, a XP Investimentos (XPBR31) reforça sua convicção: 2025 ainda é o ano da renda fixa.
Em relatório divulgado nesta semana com as perspectivas para o segundo semestre, a corretora destaca que, em um ambiente de juros elevados, investidores podem alcançar bons retornos ajustados ao risco, desde que adotem uma estratégia diversificada.
Segundo Camilla Dolle, chefe de renda fixa da XP, o cenário atual ainda oferece ótimas oportunidades, especialmente para quem busca conservação de capital no curto prazo ou quer incrementar o rendimento da carteira com papéis mais sofisticados.
Para quem tem perfil mais cauteloso, a XP recomenda foco em títulos públicos pós-fixados, principalmente via Tesouro Selic, como forma de preservar liquidez e aproveitar os juros altos.
“Entendemos ser uma boa opção de alocação para objetivos de curto prazo”, diz Dolle no relatório.
Já para os investidores que toleram mais risco, o crédito privado bancário e corporativo permanece atrativo — mas a corretora enfatiza a importância da seletividade.
A XP vê espaço para bons retornos em papéis de setores menos cíclicos e de empresas com bons indicadores financeiros, como baixa alavancagem e boa governança.
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Os papéis indexados ao IPCA continuam no radar da XP como proteção contra a inflação persistente e incertezas fiscais.
Os vencimentos intermediários (com duration por volta de cinco anos) são os preferidos, por apresentarem menos volatilidade do que os de prazos mais longos.
Mesmo com o estreitamento dos prêmios de crédito, a corretora acredita que ainda há oportunidades em ativos incentivados, como debêntures isentas de IR.
Os títulos prefixados continuam com avaliação neutra pela corretora. A recente queda das taxas e a percepção de risco mais elevada no país justificam uma abordagem mais cautelosa, embora oportunidades pontuais possam surgir em vencimentos mais curtos.
A XP também recomenda que parte da carteira seja alocada em renda fixa internacional, com exposição ao dólar.
A indicação é destinar pelo menos 15% da carteira a ativos dolarizados, como forma de preservar poder de compra no exterior e reduzir a concentração em riscos locais.
📊 “Com o tempo, diferentes indexadores se comportam de forma distinta, e combinar essas estratégias ajuda a melhorar o desempenho da carteira no longo prazo”, afirma Dolle.
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Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa