2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
💰 Promessas de retorno acima da média chamam atenção de qualquer investidor. Afinal, quem não gostaria de aplicar em um CDB pagando 120% do CDI e multiplicar sua renda fixa?
No entanto, atrás de taxas chamativas muitas vezes se escondem riscos que podem comprometer o capital investido.
Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são títulos emitidos por instituições financeiras para captar recursos. Eles contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF e instituição, o que oferece um colchão de segurança.
Porém, confiar apenas nessa proteção sem avaliar a saúde do emissor pode levar o investidor a correr riscos desnecessários.
Pensando nisso, o Investidor10 criou um guia prático de como analisar CDBs e entender quando uma taxa acima do mercado é oportunidade ou sinal de alerta.
Rentabilidades muito acima da média do mercado geralmente refletem risco elevado.
Um banco sólido não precisa pagar tanto para captar recursos, enquanto instituições fragilizadas usam taxas mais atrativas para convencer investidores.Ou seja, se a taxa parece boa demais para ser verdade, provavelmente há um risco embutido. Isso não significa descartar de imediato, mas acender o sinal amarelo e aprofundar a análise.
Mesmo sem ser especialista, é possível avaliar alguns números básicos dos balanços dos bancos:
Esses dados estão nos balanços publicados pelas instituições e podem ser acompanhados em sites de RI (Relações com Investidores) ou no próprio Banco Central.
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Além dos números internos, também merecem atenção:
Esses sinais, quando combinados, podem indicar que aquela taxa “gorda” oferecida em CDBs é uma tentativa de compensar riscos altos.
💲 O FGC é uma proteção importante, mas não deve ser tratado como uma carta branca para investir em qualquer emissor. O limite é de R$ 250 mil por CPF e instituição (incluindo rendimentos), e há prazo para pagamento em caso de intervenção.
Segundo Thiago Costa Azevedo, sócio da Guardian Capital, o fundo tem liquidez estimada em apenas 2% do sistema bancário. Isso significa que, em caso de crise sistêmica, pode haver atrasos para o pagamento. Na prática, o prazo oficial é de 60 dias úteis, mas, em situações normais, os investidores costumam receber em até 30 dias.
Portanto, o FGC protege, mas não substitui a análise de risco. O investidor deve diversificar emissores e nunca concentrar grandes valores em apenas um banco.
Investir em CDBs que pagam acima de 100% do CDI pode ser uma boa oportunidade, desde que o investidor saiba separar taxas atrativas de riscos excessivos.
O segredo está em avaliar indicadores básicos, diversificar a carteira e entender os limites da proteção do FGC.
📈 Assim, em vez de cair em armadilhas de instituições fragilizadas, o investidor garante que sua renda fixa cumpra o papel esperado: crescer de forma segura, estável e dentro do planejado.
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