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Faltando apenas um mês para terminar 2024, o Ibovespa segue no vermelho e as chances de um novo "rali de fim de ano" parecem cada vez mais distantes, diante das incertezas fiscais. Contudo, outros ativos vêm garantindo ganhos consistentes para os investidores brasileiros.
Levantamento da Elos Ayta Consultoria revela que, dentre uma cesta de 13 classes de ativos, apenas três estão com um saldo negativo no acumulado deste ano, até novembro.
🚀 O Bitcoin (BTC), por exemplo, já subiu mais de 182% neste ano, impulsionado pelo halving, pelo corte dos juros americanos e pela eleição de Donald Trump, que promete fazer dos Estados Unidos a capital mundial do Bitcoin e facilitar a regulação das criptomoedas. E muitos analistas acreditam que o token ainda pode subir mais, chegando aos US$ 100 mil.
Os BDRs também têm trazido alívio para a carteira dos investidores brasileiros, já que as bolsas americanas têm batido recordes sucessivos, sobretudo depois da eleição de Trump. Prova disso é que o BDR-X, índice de BDRs da B3, acumula uma valorização de 63% neste ano.
💲 O ouro completa o "pódio dos investimentos" nos 11 primeiros meses do ano, com uma valorização de 29%, segundo o levantamento da Elos Ayta Consultoria. Contudo, a renda fixa também é um dos destaques positivos, devido à alta dos juros. E o dólar também segue avançando contra o real, diante das incertezas domésticas e internacionais.
Na Bolsa, no entanto, apenas as ações pagadoras de dividendos têm entregado um retorno positivo no acumulado de 2024, até novembro. O Ibovespa, as Small Caps e os FIIs (Fundos Imobiliários), por sua vez, estão no vermelho.
CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero lembrou que o desempenho da bolsa brasileira caiu nos últimos dias devido à desconfiança do mercado com o pacote fiscal do governo federal.
📉 Para se ter ideia, até outubro, o Ibovespa acumulava um baque de 3,33%. Mas, agora, a baixa é de 6,35%. Afinal, o índice recuou 3,12% em novembro, o pior resultado para o mês desde 2016.
Rivero diz, no entanto, que "esse fator, somado à volatilidade global, pode continuar pressionando os ativos brasileiros". Por isso, recomenda cautela no curto prazo e lembra da importância de manter uma carteira diversificada.
"Neste cenário turbulento, a diversificação continua sendo a palavra-chave. Se novembro nos ensinou algo, é que a instabilidade é a única certeza —e, para alguns investidores, o risco pode vir acompanhado de boas oportunidades", afirmou.
Os dados são da Elos Ayta Consultoria.
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