Prio (PRIO3) em alerta: interdição da ANP derruba ações e pressiona caixa da petroleira
Medida da ANP contra navio pode custar até US$ 262 milhões à petroleira.
A produção da PRIO (PRIO3) atingiu 91,9 mil boepd (barris de petróleo equivalentes diários) em agosto de 2025, recuando 8,8% em relação a julho, quando havia produzido 106,3 mil boepd. As vendas do mês somaram 3,05 milhões de barris, queda de 0,47% na comparação com o mês anterior.
💸 No cluster Polvo e Tubarão Martelo, a produção foi impactada pela parada dos poços TBMT-6H devido à falha na BCS (Bomba Centrífuga Submersa), em operação desde o início da produção do campo. Em Peregrino, o FPSO passou por interdição temporária após auditoria da ANP (Agência Nacional de Petróleo), afetando também a produção do local.
A Prio teve, no 2T25 (2º trimestre de 2025), lucro líquido de US$ 122,5 milhões, o que representa uma queda de 54% na comparação anual. O Ebitda foi de US$ 260 milhões, recuando 57% frente ao segundo trimestre de 2024, enquanto a margem Ebitda encolheu 30 pontos percentuais, para 55%.
💰 Em sua prévia operacional de julho, a petroleira informou produção média de 100,8 mil boed. No trimestre, a produção total alcançou 100,1 mil boed, crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
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Ao todo, 15 companhias foram convidadas para participar da disputa.