Prio (PRIO3) deve receber em breve licença para instalar poços de Wahoo, diz Itaú BBA

A produção da Prio atingiu 91,9 mil boepd (barris de petróleo equivalentes diários) em agosto de 2025.

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Publicado em 12/09/2025 às 14:42h - Atualizado 13 horas atrás Publicado em 12/09/2025 às 14:42h Atualizado 13 horas atrás por Elanny Vlaxio
(Imagem: Shutterstock)
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📋 Segundo o Itaú BBA e uma fonte com conhecimento do processo, a PRIO (PRIO3) deverá receber em breve a licença ambiental do Ibama para desenvolver os poços do campo de Wahoo. A empresa planeja iniciar a produção no próximo ano, com incremento estimado em 40 mil barris diários. As informações são da "Reuters".
“A publicação desses documentos pode ser interpretada como um marco positivo no avanço para obtenção da licença e sugere que sua emissão pode ocorrer em breve”, disse o relatório do Itaú BBA.  O cenário de expectativa foi reforçado depois que o Ibama atualizou em seu sistema o processo de licenciamento do ativo na Bacia de Campos.
A instituição destacou ainda que o primeiro óleo de Wahoo é esperado para abril de 2026, oriundo de quatro poços, com capacidade de 40 mil barris por dia, o que significará um incremento de 44% na produção total da PRIO em comparação a agosto. 
📃 Em avaliação, o Goldman Sachs disse que o projeto pode gerar uma taxa interna de retorno de 26% com a execução do tieback, processo que conecta um novo reservatório a uma instalação existente. A análise leva em conta os custos da aquisição do campo, os investimentos realizados e uma atualização da curva de preços do petróleo, estimando o barril em torno de US$ 65, a partir de 2026.
Lembrando que a produção da Prio atingiu 91,9 mil boepd (barris de petróleo equivalentes diários) em agosto de 2025, recuando 8,8% em relação a julho, quando havia produzido 106,3 mil boepd. As vendas do mês somaram 3,05 milhões de barris, queda de 0,47% na comparação com o mês anterior.
No cluster Polvo e Tubarão Martelo, a produção foi impactada pela parada dos poços TBMT-6H devido à falha na BCS (Bomba Centrífuga Submersa), em operação desde o início da produção do campo. Em Peregrino, o FPSO passou por interdição temporária após auditoria da ANP (Agência Nacional de Petróleo), afetando também a produção do local.
🤑 No 2T25 (2º trimestre de 2025), a empresa teve um lucro líquido de US$ 122,5 milhões, o que representa uma queda de 54% na comparação anual. O Ebitda foi de US$ 260 milhões, recuando 57% frente ao segundo trimestre de 2024, enquanto a margem Ebitda encolheu 30 pontos percentuais, para 55%.