Prio (PRIO3) aprova emissão de R$ 2,4 bilhões em debêntures
O custo médio da operação, considerando os instrumentos derivativos, será de 6,78% ao ano em dólares.
🚨 A Prio (PRIO3), companhia independente de óleo e gás, divulgou nesta quinta-feira (3) seus dados operacionais preliminares referentes ao segundo trimestre de 2025.
A produção diária média da companhia atingiu 100,1 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), refletindo uma operação estável em seus principais ativos.
No Campo de Frade, que teve o sistema de compressão de gás reparado após falha anterior, a produção se normalizou e chegou a 23,1 mil boed. Já o Polo Polvo e Tubarão Martelo registrou uma média de 11 mil boed no trimestre.
No Campo de Albacora Leste, a média foi de 26,8 mil boed, enquanto na unidade de Peregrino a produção ficou em 39,2 mil boed.
Durante participação em evento no mês passado, o CEO da companhia, Roberto Monteiro, afirmou que a Prio deve ultrapassar a marca de 200 mil barris por dia em 2026.
A meta considera dois pilares: o avanço no desenvolvimento do Campo de Wahoo e a aquisição da operação de Peregrino.
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A expectativa é que o Campo de Wahoo, que aguarda licença ambiental do Ibama para interligação de poços, entre em operação plena até abril de 2026. A produção adicional somaria volume relevante ao portfólio da petroleira.
Apesar de as ações da Prio estarem sendo negociadas na casa dos R$ 42, analistas do Itaú BBA apontam potencial de valorização.
Segundo o banco, “o fim do processo de licenciamento de Wahoo e o início da produção no primeiro semestre de 2026, somados aos ganhos de eficiência em Peregrino, são gatilhos importantes para a ação”.
📊 A equipe do Itaú BBA projeta que o rendimento de fluxo de caixa livre ao acionista (FCFE) da Prio atinja 23% em 2026 e 29% em 2027, reforçando a atratividade da companhia no médio prazo.
O custo médio da operação, considerando os instrumentos derivativos, será de 6,78% ao ano em dólares.
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