Eneva (ENEV3) e PetroReconcavo (RECV3) estudam fusão, diz jornal
Possibilidade veio à tona depois que Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3) acertaram fusão.
💲 A PetroReconcavo (RECV3), empresa baiana de energia, está avançando com planos para construir uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) na Bahia, investimento estimado em US$ 60 milhões.
Esse movimento visa reduzir custos e aumentar a independência da empresa em suas operações de gás no estado.
Atualmente, a companhia processa grande parte do gás natural na UPGN de Catu, operada pela Petrobras(PETR4), com volume de aproximadamente 1 milhão de metros cúbicos por dia – cerca de dois terços da capacidade da planta.
A instalação da nova unidade, chamada UPGN Miranga, faz parte de uma estratégia para diminuir o uso da planta de Catu e evitar gargalos futuros, conforme explicou João Vitor Moreira, vice-presidente comercial e de novos negócios da PetroReconcavo.
Ele destacou que o uso contínuo das instalações da Petrobras poderia limitar os planos de crescimento de produção da empresa a partir de 2027.
A planta Miranga será construída no polo de gás natural homônimo entre 2025 e 2026, passando pelo processo de licenciamento com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com previsão de conclusão em dezembro de 2027.
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A nova UPGN, projetada para uma capacidade inicial de 950 mil metros cúbicos por dia, deverá entrar em operação regular em 2028, fortalecendo a posição da empresa no setor de gás na Bahia.
Em paralelo, a PetroReconcavo avalia alternativas para o processamento de gás no Rio Grande do Norte.
Além de considerar a construção de uma UPGN própria, a empresa está negociando melhorias contratuais com a Brava Energia (BRAV3), responsável pela planta de Guamaré, que atualmente processa o gás produzido pela PetroReconcavo no estado.
📈 A expansão da infraestrutura de processamento própria não só proporciona mais autonomia, como também potencializa a competitividade da PetroReconcavo em um mercado dinâmico, em que a eficiência operacional e a redução de custos são fundamentais para o sucesso.
Possibilidade veio à tona depois que Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3) acertaram fusão.
A produção consolidada de 25.645 barris de óleo equivalente (boe) por dia.