21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
A Petrobras (PETR4) solicitou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a renegociação dos TCCs (Termos de Compromisso de Cessação) que preveem a venda de ativos mantidos pela companhia nos segmentos de refino e gás natural, como refinarias e transportadores de gás.
Em comunicado publicado na noite desta terça-feira (28), a Petrobras disse que requereu a renegociação dos Termos de Compromisso de Cessação do Refino e do Gás "diante do alinhamento estratégico apresentado no Plano Estratégico para o quinquênio 2024-2028".
O novo plano estratégico da Petrobras prevê US$ 102 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos. O volume é 31% maior que o do plano anterior e prevê aportes em ativos que haviam saído do foco da estatal, como as obras da Rnest (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco.
A venda da Rnest, contudo, está prevista no TCC de refino firmado entre Petrobras e Cade em junho de 2019. No acordo, a Petrobras se comprometeu a vender a Rneste de mais sete unidades de refino: Six (Unidade de Industrialização de Xisto), Rlam (Refinaria Landulpho Alves), Regap (Refinaria Gabriel Passos), Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), Reman (Refinaria Isaac Sabbá), Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste) e seus respectivos ativos de transporte.
Leia também: Vibra (VBBR3) recusa proposta de fusão com a Eneva (ENEV3)
A Petrobras ainda firmou outro TCC com o Cade relativo ao segmento de gás, em julho de 2019. Neste caso, a petroleira se comprometeu a colocar em venda as suas participações societárias na NTS (Nova Transportadora do Sudeste), TAG (Transportadora Associada de Gás) e na TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), além da participação acionária indireta em companhias distribuidoras, por meio da Gaspetro.
Os acordos foram firmados como uma forma de o Cade arquivar investigações sobre supostas condutas anticompetitivas da Petrobras no mercado de refino e gás natural no Brasil, como abuso de posição dominante e discriminação de concorrentes por meio da fixação diferenciada de preços.
Apesar dos termos firmados com o Cade, a retomada das obras da Rnest, que foram paralisadas em meio à Operação Lava Jato, era uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente prometeu investir em refinarias para que o país se torne autossuficiente em refino de petróleo.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já falou da possibilidade de expandir o refino, por meio de ações como a retomada das obras da Rnest. Além disso, a Petrobras avalia a recompra da Refinaria de Mataripe, na Bahia, que foi vendida durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e anunciou na segunda-feira (27) a rescisão do contrato de venda da Lubnor. Já no segmento de gás, Prates defendeu o fim do processo de venda da TGB.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
BTG Pactual vê oportunidade em renda fixa isenta de imposto emitida por empresa que acaba de se fundir na bolsa brasileira