Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Nesta quarta-feira (12), o TST (Tribunal Superior do Trabalho) oficializou um acordo histórico entre a Petrobras (PETR4) e a FUP (Federação Única dos Petroleiros). O acordo garante a recontratação de trabalhadores a partir da retomada das operações da fábrica de fertilizantes nitrogenados Ansa, localizada no Paraná (PR).
📋 Aproximadamente 240 funcionários, dos cerca de 400 demitidos quando a unidade foi hibernada em 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devem ser recontratados. Na época, a Petrobras afirmou que a matéria-prima da fábrica estava mais cara que o produto final, e que a unidade estava acumulando prejuízos desde 2013.
Leia também: Itaú Unibanco (ITUB4) é o preferido do setor financeiro para JP Morgan
No mesmo período, os petroleiros fizeram um protesto contra as demissões. Segundo a classe, a Petrobras havia descumprido o Acordo Coletivo de Trabalho ao realizar a demissão geral dos funcionários na Ansa. Em resposta, a petroleira ofereceu um pacote de benefícios adicional às verbas rescisórias legais.
✔️ Já a decisão de recontratação, segue a aprovação da diretoria da Petrobras para reativar as operações da unidade, com previsão para o segundo semestre de 2025. O acordo foi realizado com a intervenção do Cejusc (Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho) do TST, envolvendo o MPT (Ministério Público do Trabalho), Petrobras e Ansa.
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.