Empresas da B3 perdem R$ 141 bi em valor de mercado após tarifas, veja maiores perdas
Juntas, Petrobras e Vale respondem por 75% de toda a desvalorização registrada entre 2 e 10 de abril.
💸 O tombo nos preços do petróleo levou analistas do Itaú BBA e UBS BB a recalcular a projeção de dividendos para a Petrobras (PETR4). Os analistas da UBS BB ainda não revisaram as estimativas para a Petrobras com o preço atual do petróleo, porém comentam que, se a commodity se manter em US$ 65 por barril, o fluxo de caixa livre anual deve ficar na faixa de 7% a 8%.
“Isso deve limitar o potencial de dividendos da Petrobras para esse nível, ou assumir que a empresa aumenta a alavancagem para pagar cerca de 11% dos dividendos (onde vemos a política de 45% do FCF, conforme sua definição), sem os extraordinários”, diz o relatório.
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💰 Enquanto isso, a equipe de análise do Itaú BBA considera a Petrobras como o posicionamento mais seguro para quem busca manter exposição no setor, em virtude de sua sólida proteção de dividendos e baixa alavancagem financeira.
Ao "Broadcast", os analistas do banco ressaltaram ainda que o rendimento de dividendos da Petrobras para 2025 é previsto em torno de 12% se os preços do petróleo atingirem US$ 55 por barril, e em cerca de 14% se os preços do petróleo se mantiverem nos US$ 65 por barril, sendo os dividendos ordinários. No entanto, as estimativas para os dividendos extraordinários não foram reveladas pelos analistas.
Juntas, Petrobras e Vale respondem por 75% de toda a desvalorização registrada entre 2 e 10 de abril.
A diretora-executiva de Exploração e Produção da empresa destacou que o objetivo da petroleira é sustentar uma produção crescente.