Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
A FUP (Federação Única de Petroleiros) saiu em defesa do presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, nesta quinta-feira (4). Para a associação, Prates está sendo vítima de um "processo de espancamento público".
⛽ Com a permanência de Prates no comando da Petrobras posta em dúvida, a FUP emitiu uma nota nesta quinta-feira (4) dizendo que a atual gestão da empresa tem trabalhado para "fortalecimento da Petrobras como promotora de investimentos, capazes de contribuir para a geração de emprego e renda dos brasileiros".
A FUP afirmou ainda que Prates "restabeleceu o diálogo com a categoria petroleira e promoveu o início da implementação de uma nova e importante política de melhoria das condições de vida do trabalhador brasileiro", por meio da revisão da política de preços da companhia.
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O presidente da Petrobras, no entanto, vem sendo criticado há meses pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, seja pelo preços dos combustíveis, ou pelo pagamento de dividendos.
Nesta semana, Jean Paul Prates teria se irritado com as queixas e pedido uma "conversa definitiva" sobre a sua posição na empresa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com isso, voltaram a circular nomes para substituir Prates no comando da Petrobras. Em Brasília, o candidato mais citado é o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante.
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O nome de Mercadante, no entanto, não foi bem recebido pelo mercado e contribuiu para que as ações da Petrobras fechassem o dia em queda na B3 nesta quinta-feira (4). Prates, por sua, ironizou o assunto nas redes sociais.
Embora tenha saído em defesa de Prates, a FUP destacou que "toda e qualquer decisão final e suprema será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.