Petrobras (PETR4): Petroleiros fazem paradas para cobrar reajuste

Segundo a FUP, paralisações afetaram nove unidades da Petrobras nesta sexta-feira (25)

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Publicado em 27/10/2023 às 19:01h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 27/10/2023 às 19:01h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Petrobras ofereceu 1% de ganho real para trabalhadores (Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) enfrentou paralisações em nove unidades de produção nesta sexta-feira (27), segundo a FUP (Federação Única de Petroleiros). O movimento faz parte da campanha salarial dos petroleiros e deve continuar nos próximos dias.

A Petrobras ofereceu um ganho real de 1%, além da reposição da inflação para os petroleiros na negociação salarial deste ano, a primeira neste mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A categoria, no entanto, pede um ganho real de 3% e reivindica uma reposição de 3,8% referente a perdas passadas, além da equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e suas subsidiárias.

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Até o momento, não houve acordo entre empresa e trabalhadores. Por isso, os petroleiros decidiram realizar paralisações nas unidades da Petrobras a partir desta sexta-feira (27). No fim do dia, a FUP disse que o movimento teve “forte adesão da categoria” e levou ao atraso na entrada do turno de nove unidades da petroleira, entre refinarias e termelétricas.

Eis as unidades afetadas: Terminal de Cabiúnas, em Macaé/RJ; Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca/PE; Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste, em Fortaleza/CE; Refinaria Gabriel Passos, em Betim/MG; Refinaria Duque de Caxias, em Caxias/RJ; Termobahia, São Francisco do Conde/BA; Refinaria Planalto de Paulínia, em Paulínia/SP; Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas/RS; e Refinaria de Capuava, em Mauá/SP.

A FUP disse ainda que o movimento continuará na próxima semana, com paradas nas subsidiárias na segunda-feira (30), nas unidades administrativas na terça (31) e nas bases de Exploração e Produção na quarta (1º). “Semana que vem haverá outras paralisações e, com certeza, voltaremos para a mesa de negociação com uma correlação de forças a nosso favor”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.