Petrobras (PETR4) nega afastamento de diretores em caso Unigel

Segundo apuração, a estatal está sendo investigada por possíveis indícios de irregularidade e prejuízo potencial de R$ 487,1 milhões

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Publicado em 04/03/2024 às 08:39h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 04/03/2024 às 08:39h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
(Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) negou, na última sexta-feira (1º), que a auditoria KPMG tenha solicitado afastamento de diretores para realizar apurações sobre o contrato com a Unigel. A empresa acrescentou que a divulgação do balanço, prevista para quinta-feira (7), está mantida.

Entenda

Segundo apuração do jornal "O Globo", a auditoria teria recomendado o afastamento dos diretores William França e Sergio Caetano Leite nos processos de certificação dos balanços, e a apreensão de seus celulares após investigação de irregularidades no contrato entre Petrobras e Unigel.

🔥 No mesmo dia, os canais de denúncia da petroleira chegaram a receber três acusações de que França e Leite teriam pressionado equipes técnicas a acelerar a aprovação dos contratos com a Unigel. 

De acordo com jornal, o processo é desdobramento do pedido de investigação do TCU (Tribunal de Contas da União), que apontou indícios de irregularidade e um possível prejuízo estimado em R$ 487,1 milhões à Petrobras no contrato de industrialização de fertilizantes com a Unigel, firmado em dezembro. 

Resposta da Petrobras

Além de abrir uma auditoria interna sobre o caso, Francisco Petros, presidente do comitê de auditoria estatutário da empresa, teria contratado a companhia de auditoria KPMG para investigar. 

Para a estatal, não procede a informação que a KPMG teria recomendado que os diretores sejam afastados do processo de certificação das demonstrações financeiras. 

A companhia também afirmou que o contrato com a Unigel respeitou o sistema de governança da estatal e todos os trâmites e procedimentos pertinentes, inclusive, o limite de competência previsto nas normas internas. 

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"O valor do contrato citado está dentro do limite de aprovação do responsável pela área e passou por todas as instâncias prévias de anuência e validação. Portanto, o sistema de governança foi integralmente respeitado”, acrescentou a empresa.