Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
A Petrobras (PETR4) informou nesta terça-feira (10) como será feito o pagamento dos R$ 17,12 bilhões em dividendos referentes aos resultados do 3º trimestre.
💰 O provento foi aprovado em 7 de novembro e corresponde a um valor bruto de aproximadamente R$ 1,32 por ação. Contudo, a Petrobras ainda não havia decidido se distribuiria esse valor sob a forma de dividendos ou JCP (Juros sobre o Capital Próprio).
Agora, a estatal informou que o provento será pago em duas parcelas de R$ 0,6641 cada, sendo que a primeira parcela será paga inteiramente sob a forma de JCP e a segunda contará com JCP e dividendos. Os pagamentos estão previstos para ocorrer nos dias 20 de fevereiro e 20 de março de 2025.
Veja os detalhes:
Vale ressaltar que o pagamento de JCP está sujeito à retenção de 15% de IR (Imposto de Renda). Por isso, o valor líquido por ação será menor para os acionistas que não têm direito a isenção ou imunidade tributária.
A Petrobras, por outro lado, disse que vai atualizar o valor de cada parcela pela variação registrada pela taxa Selic entre 31 de dezembro de 2024 e a data de cada pagamento.
🗓️ Terão direito aos R$ 17,12 bilhões em dividendos e JCP os acionistas da Petrobras registrados no próximo dia 23 de dezembro de 2024.
As ações da estatal serão negociadas na condição de ex-dividendos a partir de 26 de dezembro na B3.
No caso dos ADRs (American Depositary Receipts) negociados na Bolsa de Nova York, a data de corte é 27 de dezembro.
💲 Além disso, a Petrobras pagará R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários, o equivalente a R$ 1,55 por ação.
O provento foi anunciado em 21 de novembro e será pago no próximo dia 23 de dezembro.
Terão direito os acionistas registrados ao final desta quarta-feira (11). No caso dos ADRs, a data de corte é na sexta-feira (13).
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.