Petrobras (PETR4): CVM absolve governo em processo sobre abuso de poder
A decisão foi anunciada na última quarta-feira (19).
A Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta-feira (19) a conclusão de mais uma etapa das obras da Rnest (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco.
⛽ A companhia colocou em operação a unidade de abatimento de emissões atmosféricas, também chamada de SNOX. Com isso, poderá ampliar a capacidade de processamento de petróleo da refinaria em 27 mil bpd (barris por dia).
A capacidade da Rnest passará de 88 mil bpd para 115 mil bpd com a SNOX. Contudo, a expectativa da Petrobras é chegar a 130 mil bdp a partir do fim das obras de ampliação do Trem 1 da Rnest, previstas para o primeiro trimestre de 2025. Além disso, a estatal promete retomar as obras do Trem 2, que poderá processar mais 130 mil barris por dia quando concluído.
As obras da Refinaria Abreu e Lima foram paralisadas em 2015, em meio à Operação Lava Jato. Contudo, foram retomadas no início de 2024, em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a Petrobras, a Rnest poderá processar 260 mil barris de petróleo por dia ao final dessas obras. Com isso, a produção nacional de diesel S-10 terá um acréscimo da ordem de 13 milhões de litros por dia.
As obras dialogam, portanto, com o objetivo do presidente Lula de tornar o país autossuficiente em refino de petróleo. Além disso, geraram mais de 30 mil empregos diretos e indiretos.
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Segundo a Petrobras, a SNOX é a primeira unidade de abatimento de emissões do refino das Américas. O empreendimento vai transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em ácido sulfúrico, reduzindo a emissão de poluentes.
💲 Além de ampliar a capacidade de processamento da Rnest, a Petrobras poderá comercializar o ácido sulfúrico resultante desse processo. O produto é usado no tratamento e geração de água potável, por exemplo.
A SNOX ainda vai produzir energia na forma de vapor no processo de eliminação do óxido de enxofre. Essa energia será utilizada nas instalações da refinaria, reduzindo o consumo de gás para produção de energia.
A decisão foi anunciada na última quarta-feira (19).
Os casos, que ocorreram nos governos de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reacendem discussões sobre a independência das estatais.