21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
A Petrobras (PETR4) conseguiu aprovar a mudança do seu estatuto social, de forma a criar uma reserva de capital e alterar a política de indicação de membros da alta administração da empresa. A alteração foi aprovada em AGE (Assembleia Geral de Acionistas) nesta quinta-feira (30).
🚨A proposta de revisão do estatuto social da Petrobras foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa em 23 de outubro. Contudo, foi mal recebida pelo mercado. Analistas temem que a mudança afete a distribuição de dividendos e facilite indicações políticas, sem perfil técnico, para o alto escalão da petroleira.
🗳️ Apesar das críticas, a mudança foi aprovada por 54,98% dos votantes na assembleia de acionistas desta quinta-feira (30). A aprovação, por sua vez, não foi uma completa surpresa, já que o governo federal é o acionista majoritário da petroleira.
A Petrobras alega que a nova redação do seu estatuto social não afeta a distribuição de dividendos, nem prejudica o cumprimento da Lei das Estatais. A ideia seria apenas adequar o estatuto ao entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu de forma liminar trechos da legislação sobre a indicação de administradores.
Leia também: Brasil deve entrar na Opep+ em 2024
🗨️ Em comunicado publicado em outubro, a Petrobras disse que a proposta "mantém todos os requisitos previstos na Lei das Estatais nas indicações de membros da administração". O objetivo seria "tão somente manter o estatuto social da Petrobras atualizado, quaisquer que venham a ser as decisões judiciais sobre o tema".
O TCU (Tribunal de Contas da União), por sua vez, concordou com os temores do mercado e determinou de forma cautelar que a Petrobras não registre a mudança do estatuto social. Mesmo com esse entendimento, a Corte autorizou a realização da assembleia nesta quinta-feira (30).
Segundo a avaliação técnica do TCU, há "incidência de conflito de interesse na aprovação da revisão" e "ingerência indevida na interpretação de conceito legal de conflito de interesse". Por isso, a aplicação das mudanças criaria riscos de "fragilização dos padrões de compliance e de governança adotados pela petroleira".
❌ O TCU deve voltar a se manifestar sobre o assunto. Só depois disso a Petrobras será autorizada a registrar, ou não, a mudança do estatuto social.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
BTG Pactual vê oportunidade em renda fixa isenta de imposto emitida por empresa que acaba de se fundir na bolsa brasileira