O fundo imobiliário KNCR11 anunciou nesta quarta-feira (9) a abertura de sua 11ª emissão de cotas. A oferta inicial prevê a venda de até 19,66 milhões de cotas, a um preço de R$ 101,72 cada, com o objetivo de captar R$ 2 bilhões.
💸 A oferta do fundo poderá ser dividida em até duas etapas. O preço de cada cota, sugerido pela gestora, está alinhado com o valor patrimonial do fundo em 10 de setembro. Além do preço da cota, os investidores pagarão uma taxa de distribuição primária de 2%.
Para atender a uma possível alta demanda, o fundo se reserva o direito de emitir até 25% a mais de cotas, elevando o valor total da oferta para um máximo de R$ 2,5 bilhões. Caso a demanda seja baixa e o fundo não consiga vender pelo menos 98.309 cotas (equivalente a R$ 10 milhões), a oferta poderá ser cancelada.
🤑 Apenas os investidores que já possuírem cotas do KNCR11 no terceiro dia útil após o início da oferta poderão adquirir novas cotas nessa emissão. Cada cota antiga dará direito à compra de até 0,282947 novas cotas.
O fundo imobiliário KNCR11, do tipo "Fundo de Papel" e focado em Títulos e Valores Mobiliários, possui atualmente 69.489.274 cotas distribuídas entre 370.180 investidores, segundos dados do Investidor10.
Ele cobra uma taxa de administração anual de 1% sobre o patrimônio. Atualmente, o fundo negocia com um prêmio de 4% sobre o valor patrimonial por cota (P/VP de 1,04) e apresenta um dividend yield de 11,38% nos últimos 12 meses.
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💰 Além de abrir uma nova oferta de cotas, o fundo KNCR11 divulgou resultados positivos em seu último relatório gerencial. O lucro líquido de setembro foi de R$ 63,6 milhões, e o fundo distribuirá R$ 66 milhões em dividendos em outubro, o que representa R$ 0,95 por cota.
Em setembro, o KNCR11 destinou 92,4% de seus recursos para investimentos em ativos imobiliários, com destaque para os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) atrelados ao CDI.
Esses CRIs representam 92% do patrimônio do fundo e oferecem uma rentabilidade média de CDI + 2,41% ao ano, com vencimento médio em 4,4 anos. O restante do patrimônio foi investido em LCI (5,9%) e instrumentos de caixa (3,1%).
Esse fundo imobiliário do tipo papel entregou uma valorização de quase +30% nos últimos dez anos, já descontando a inflação, conforme dados do Investidor10
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