MXRF11 está entre os FIIs que mais sobem e com menor solavanco na bolsa; veja lista do BTG

🏘️ Será mesmo que investir no que há de mais arriscado em fundos imobiliários garante sempre o maior retorno? Tem investidor e analista de mercado que acham um exagero a popularidade do Maxi Renda (MXRF11), que soma quase 1,3 milhão de cotistas, mas um estudo elaborado pelo BTG Pactual coloca o FII como um dos que mais sofre solavancos na bolsa brasileira e ainda entrega retornos acima da média.

O banco analisou três grupos distintos: FIIs em geral, FIIs de tijolo e FIIs de papel. Para cada grupo, foram formadas duas carteiras hipotéticas, tendo como principal balizador a volatilidade anualizada dos últimos cinco anos, separando os 10 fundos imobiliários de menor e de maior volatilidade em cada carteira hipotética.

No caso, a seleção de investimentos contemplou somente fundos que fazem parte do Ifix e possuem volume médio de negociação superior a R$ 500 mil por dia, com participação igualitária entre os ativos nas carteiras.

E qual foi a conclusão dos analistas? Pois é, as carteiras compostas por fundos imobiliários de baixa volatilidade (os mais estáveis na B3) se sobressaem em termos de retorno ajustado ao risco em todos os grupos (superando também o Ifix).

A carteira de FIIs de papel com baixa volatilidade, que inclui o FII MXRF11, teve valorização média anual de 11,9% das cotas, superando com folga a entrega de 7% vista no Ifix.

Já os FIIs de tijolo com pouca variação na bolsa apresentaram uma média de retorno anual de 10,7%, enquanto a carteira hipotética de FIIs em geral teve valorização média de 11,5% ao ano.

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Quais são os FIIs de papel com baixa volatilidade?

O Maxi Renda (MXRF11) é um dos fundos imobiliários do tipo papel com a menor taxa de volatilidade anualizada, segundo o estudo do BTG Pactual, com variação de 9,5%.

Apesar dessa categoria ser composta por carteiras de títulos de renda fixa atrelados ao mercado imobiliários (CRIs), oscilando aos sabores do CDI e do IPCA, os FIIs de papel de baixa volatilidade apresentam menores solavancos no patrimônio dos investidores em comparação com as cotas dos FIIs de tijolo.

🔎 Por exemplo, o Kinea Índices de Preços (KNIP11) tem uma taxa de volatilidade de apenas 8,7%, sendo a menor entre os FIIs de papel, patamar também inferior às cotas de tijolo do TRX Real State (TRXF11), cuja volatilidade anualizada é de 9,7%.

Então, confira a seguir quais são os FIIs de papel que menos sofrem grandes oscilações de preços e ainda entregam retornos acima da média:

• Kinea Índices de Preços (KNIP11): Volatilidade anual de 8,7%
• Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11): Volatilidade anual de 9,0%
• Maxi Renda (MXRF11): Volatilidade anual de 9,5%
• Kinea High Yield CRI (KNHY11): Volatilidade anual de 10,6%
• CGHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11): Volatilidade anual de 11,4%
• Valora RE III (VGIR11): Volatilidade anual de 11,5%
• Hedge Top (HFOF11): Volatilidade anual de 11,7%
• Kinea Securities (KNSC11): Volatilidade anual de 11,8%