Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
A Moody's reafirmou a nota de crédito da Petrobras (PETR4) em Ba1, mas elevou a perspectiva do rating de estável para positiva, nesta quarta-feira (2).
⛽Em relatório, a agência de classificação de risco disse que o rating da estatal é limitado ao do Brasil, que subiu para Ba1 na véspera, devido à exposição da empresa ao governo.
Na avaliação a Moody's, a Petrobras está sujeita a "potenciais mudanças de política e ao risco de influência do governo nas decisões comerciais". Contudo, tem "baixa probabilidade" de entrar em default em caso de dificuldades de crédito soberano.
A agência explicou que a estatal apresenta sólidas métricas financeiras e estrutura de capital, baixa dependência de fontes de financiamento domésticas e exposição limitada ao risco cambial, dada a baixa e decrescente participação do negócio de refino e o fato de que cerca de 30% de suas vendas estão relacionadas a exportações.
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"Além disso, esperamos que a disciplina operacional e financeira da Petrobras continue a dar suporte à geração de caixa, o que ajudará a sustentar sua atual estrutura de capital", afirmou a Moody's, que não prevê mudanças no perfil de crédito da Petrobras nos próximos 12 a 18 meses.
Diante da melhora da nota de crédito soberano do Brasil, a Moody's também revisou nesta quarta-feira (2) o rating de outras quatro empresas listadas na bolsa brasileira. Com isso, elevou as notas de Vale (VALE), Ambev (ABEV3) e Gerdau (GGBR4) e reafirmou a da Suzano (SUZB3). Veja aqui a avaliação da agência sobre essas empresas.
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.