Duas das maiores empresas de tecnologia do mundo resolveram se juntar para dar os próximos passos. Meta (M1TA34) e Alphabet (GOGL34) anunciaram um acordo de US$ 10 bilhões para cooperação na área de computação em nuvem.
Segundo fontes a par do assunto, o acordo dá à Meta o direito de usar os serviços do Google Cloud, como servidores e armazenamento. O documento assinado tem prazo de seis anos e se torna um dos maiores da companhia que é controladora do Google.
Esse investimento já estava previsto nos planos futuros da Meta, que afirmou anteriormente ter projetos de destinar centenas de bilhões de dólares em infraestrutura de nuvem. O objetivo é oferecer fundamentos para a inteligência artificial, um dos principais motes do Vale do Silício neste momento.
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Dada a atuação da Meta focada em redes sociais, a companhia necessita de parceiras que tenham expertise neste assunto, como é o caso do Google. Hoje, essa é uma das maiores empresas neste segmento no mundo.
Atualmente, o market share das nuvens é liderado por outras duas marcas: AWS Amazon (30%) e Microsoft Azure (20%), segundo o monitor Statista. Depois do Google Cloud (13%), estão Alibaba Cloud (4%) e Oracle (3%).
No segundo trimestre deste ano, o Cloud registrou uma receita de US$ 13,6 bilhões, que cresceu 32% nao patamar anual. Já os lucros somaram US$ 2,8 bilhões, conforme dados divulgados pela Alphabets.
“O acordo confirma que o Google Cloud pratica preços mais baixos que os da concorrência,” disseram os analistas Mandeep Singh e Robert Biggar, da Bloomberg Intelligence, em entrevista ao portal The Information. “Para a Meta, o deal indica que a empresa deve concentrar seus esforços em aprimorar as capacidades de raciocínio do seu modelo Llama, dada a força de outros modelos de ponta em buscas, agentes de codificação, resumos em tempo real e tradução de idiomas”, completam.
Ações do Google sobem +2% no pregão estendido em Wall Street, com resultados agradando ao mercado.
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