Méliuz (CASH3) vira bitcoin treasury company e compra mais US$ 28,4 mi em BTC
A empresa agora detém 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil por unidade.
Quem apostou na Meliuz (CASH3) em sua abertura de capital, lá em 2020, teve um grande prejuízo nos anos seguintes. Com cada ação fixada em R$ 10, o ticker chegou a valer menos de R$ 3 no ano passado, segundo dados da B3.
💵 No entanto, essa trajetória de baixa parece ter ficado para trás, com a reação que a companhia registrou nos últimos meses. Na última quinta-feira (15), os papéis são negociados acima de R$ 9, flertando com a máxima histórica.
Só neste ano, a valorização do ativo superou a casa dos 230%, ainda de acordo com informações da bolsa de valores. Desde a última segunda, os investidores já conseguiram um ganho de 34%.
O ponto de virada foi o anúncio da Meliuz de que incluiria o Bitcoin (BTC) como reserva de caixa. A empresa quer seguir o exemplo da MicroStrategy e intensificar a compra do token digital para auferir valor ao ticker da companhia.
A companhia se juntou ao movimento “Bitcoin For Corporations”, encabeçado por Michael Saylor, que reúne outras empresas com o mesmo objetivo. Como parte disso, no último mês de março, a companhia anunciou a compra de 45 unidades de Bitcoin, o que era equivalente a US$ 4,1 milhões na cotação da vez.
Na última atualização, feita nesta sexta (16), a companhia afirmou ter comprado mais US$ 28,4 milhões em BTC. Desta forma, a empresa agora detém 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil por unidade.
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O fato relevante fez dela a primeira companhia da B3 a adotar oficialmente o bitcoin como reserva de tesouraria. A administração destacou que o ativo era uma estratégia de longo prazo e destacou que o real brasileiro perdeu quase 90% do poder de compra desde 1994, o que tornava a decisão ainda mais acertada.
No entanto, o contato da Meliuz com esses ativos se arrasta desde 2021, quando adquiriu o Alterbank, fintech especializada em ativos digitais. Depois disso, a Meliuz também incluiu em seus projetos a oferta de cashback aos consumidores em Bitcoin, por meio de uma parceria que gerou fortes resultados.
"A Méliuz é um dos principais programas de cashback do mercado e hoje toda a compra que nossos usuários fazem usando nosso link eles ganham cashback entre 1 e 2% no cartão. Comprando em ecommerces e lojas parceiras, os cashbacks podem variar até 30%. É possível ganhar cashback até por escanear notas fiscais de supermercado. Você acumula este cashback até atingir R$ 20 e então pode trocar por bitcoin, sem pagar nenhuma taxa", afirmou na época Claret Sabioni, Head de Cripto no Méliuz, na época do lançamento, em 2022.
A empresa agora detém 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil por unidade.
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