Petrobras (PETR4) faz último teste na Margem Equatorial, antes de concessão
Estatal avalia a capacidade de resposta a incidentes na exploração de petróleo em alto mar.
Com a temporada de balanços terminada, as comparações começam a ser feitas e a Petrobras (PETR4) se vê em uma posição privilegiada. A estatal registrou o terceiro maior lucro entre as petroleiras globais no primeiro semestre deste ano.
Entre janeiro e junho, a brasileira alcançou a marca de US$ 10,7 bilhões, uma alta de 140% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa não é a primeira vez que a Petrobras ocupa o pódio, mas sela o retorno da companhia à para a posição não vista desde 2020.
Com isso, ficou atrás apenas da Saudi Aramco (Arábia Saudita) e da ExxonMobil (Estados Unidos). As empresas registram, respectivamente, US$ 50,9 bilhões e US$ 14,8 bilhões, de acordo com os balanços publicados.
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No Top 10 de lucratividade, a Petrobras é a única empresa latino americana da lista. Ainda na comparação anual, a empresa galgou quatro posições, superando concorrentes como Shell (Reino Unido) e Total Energies (França).
O desempenho positivo do 1S25 foi motivado por um aumento na produção de petróleo e gás. A dinâmica compensou as eventuais quedas que a empresa teria com a redução no preço dos barris no mercado internacional.
Houve também uma ajuda da variação cambial, que trabalhou a favor da companhia trazendo um ganho superior a US$ 5 bilhões no semestre. O lucro ajustado da estatal, que considera os eventos não recorrentes, foi de US$ 8,1 bilhões no primeiro semestre de 2025 contra US$ 10,8 bilhões do período anterior.
Estatal avalia a capacidade de resposta a incidentes na exploração de petróleo em alto mar.
O executivo assume o cargo no lugar de Pietro Adamo Sampaio Mendes, que deixou a função para integrar a diretoria da ANP.