O
Grupo Energisa (ENGI11) registrou lucro líquido consolidado de R$ 648,4 milhões no terceiro trimestre do ano (
3T25), recuo de -10,8% na comparação anual, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira (6).
Considerando apenas a participação dos acionistas minoritários, incluindo os investidores pessoas físicas em bolsa de valores, a parcela de lucro, na verdade, cresceu +20,5% ante igual período de 2024, somando R$ 209,9 milhões no 3T25.
Por sua vez, a
ENGI11 alega que sua lucratividade foi impactada negativamente pelo resultado financeiro, diante do aumento do saldo da dívida em 33% e crescimento do custo médio da dívida de 14,65% ao ano no 3T25 ante taxa de 11,22% ao ano em igual período de 2024.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 2,19 bilhões no 3T25, salto de +16,9% na comparação anual. Já a receita líquida consolidada bateu R$ 9,18 bilhões no período, incremento de +7%.
Durante o 3T25, a
elétrica pegou emprestado R$ 7,59 bilhões com investidores de
renda fixa, com custo médio de
103,17% do CDI. Nos últimos anos, a empresa aderiu bastante à emissão de
debêntures incentivadas.
Consequentemente, a dívida líquida ajustada pelos créditos setoriais totalizou R$ 29,19 bilhões no 3T25, bem acima do saldo devedor de R$ 27,64 bilhões há um ano, embora o índice de alavancagem tenha permanecido estável em 3,2x.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
ENGI11 há dez anos, hoje você teria
R$ 5.625,24, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 3.270,00 nas mesmas condições.