Log (LOGG3) vende mais um galpão logístico para fundo imobiliário

Galpão situado em Brasília foi vendido para FII do HCO Group, por R$ 163,6 milhões.

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Publicado em 26/07/2025 às 17:06h - Atualizado 10 horas atrás Publicado em 26/07/2025 às 17:06h Atualizado 10 horas atrás por Marina Barbosa
Log pretende vender R$ 1 bilhão em ativos em 2025 (Imagem: Shutterstock)

A Log (LOGG3) anunciou neste sábado (26) a venda de mais um galpão logístico para um FII (Fundo de Investimento Imobiliário).

🤝 A companhia vendeu o LOG Brasília para o HCO OPPS Aero II, fundo gerido pelo HCO Group (joint venture formado pela Huma Capital com veículos da Oaktree Capital Management).

O LOG Brasília está situado nos arredores do aeroporto de Brasília e conta com uma ABL (Área Bruta Locável) de 63,5 mil metros quadrados, sendo 48,6 mil da Log.

O galpão foi vendido por R$ 163,6 milhões, o equivalente a R$ 3.361 por metro quadrado. Segundo a Log, o preço está próximo ao Valor Patrimonial Líquido do ativo e a uma margem bruta de 27,2%.

Esse valor será pago em duas parcelas, sendo 60% no fechamento da transação e 40% após 12 meses da, corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A conclusão da transação ainda depende do cumprimento de determinadas condições.

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2ª venda no ano

Esta é a segunda venda realizada pela Log neste ano. Afinal, em junho, a companhia já havia vendido dois galpões logísticos para o INOI11 (Inter Oportunidade Imobiliária), por R$ 261 milhões.

💲 Juntas, as transações somam R$ 424,6 milhões e uma margem bruta de 31,5%.

Em comunicado, a Log disse que a nova operação "reforça a atratividade e liquidez do portfólio, refletindo a execução disciplinada da estratégia de geração de valor via reciclagem de ativos".

A transação ainda está alinhada ao plano de desinvestimentos da empresa, que busca reduzir a sua alavancagem e financiar novos projetos, além de ampliar os dividendos pagos aos acionistas. 

A Log vendeu um valor recorde de R$ 1,5 bilhão em ativos em 2024 e quer vender mais R$ 1 bilhão em 2025. 

Com isso, a companhia espera lucrar de R$ 350 milhões a R$ 450 milhões neste ano e distribuir 50% disso para os acionistas, sob a forma de dividendos.