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JBS (JBSS32) anunciou nesta terça-feira (25) que está prestes a colocar no mercado a maior empresa processadora de
couro natural do mundo, a JBS VIVA, após acordo vinculante com acionistas da Vanz Holding.
Afinal de contas, os investidores da Vanz Holding são donos de 100% do capital da VIVA S.A., uma companhia focada na comercialização de couro de origem animal. Já o plano do frigorífico brasileiro é unir sua divisão de couros com os negócios da VIVA S.A.
Uma vez concluída a transação, a JBS VIVA teria dois grandes acionistas: 50% do capital nas mãos da JBS e os outros 50% aos acionistas da VIVA S.A. Essa gigante do ramo de couros será gerenciada por um conselho de administração composto por participação igualitária entre
JBSS32 e acionistas da VIVA S.A.
"No caso, a JBS nomeará o presidente do conselho administrativo, bem como o diretor financeiro a frente da nova empresa de couros, enquanto o CEO e diretor de operações serão apontados pelos acionistas da VIVA S.A.", explica Guilherme Perboyre, diretor financeiro global e de relações com investidores da JBS, no comunicado ao mercado.
A JBS VIVA promete ser a líder global no mercado de couro de origem animal, processando mais de 20 milhões de couros por ano, com 31 fábricas e mais de 11 mil colaboradores distribuídos no Brasil, Itália, Uruguai, Argentina, México e Vietnã.
Tamanha empresa atuará no processamento de peles e na comercialização para os mercados mais exigentes do mundo, ampliando sua presença e competitividade global.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
JBSS32 há seis meses, hoje você teria
R$ 966,37, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 1.111,76 nas mesmas condições.