Ibovespa flerta os 130 mil pontos antes do feriadão de Páscoa; 2 ações sobem mais de 10%

Ações brasileiras se descolam do mau humor que paira em Wall Street, após Trump falar em troca de comando no Federal Reserve

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Publicado em 17/04/2025 às 18:07h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 17/04/2025 às 18:07h Atualizado 1 dia atrás por Lucas Simões
Ibovespa acumula na semana valorização de +1,54%, antes de feriadão de Páscoa (Imagem: Shutterstock)

🤑 O Ibovespa flertou o patamar dos 130 mil pontos nesta quinta-feira (17), mas acabou fechando o dia aos 129.650,03 pontos, ainda registrando ganho de +1,04%. Dessa vez, as ações brasileiras não se abateram com o climão que paira em Wall Street, uma vez que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump já fala em trocar o comando do Federal Reserve.

Segundo o chefe da Casa Branca, o mandato do banqueiro Jerome Powell "não chega rápido o suficiente", enquanto o republicano anseia por cortes na taxa básica de juros americana, o que deve destravar novamente o apetite dos investidores pelo mercado de ações, inclusive com fluxo estrangeiro chegando até o Ibovespa.

Antes do feriadão de Páscoa, algumas companhias listadas na B3 chegaram a saltar mais de +10% em um único pregão, casos das ações de Locaweb (LWSA3) e Yduqs (YDUQ3). A pujança do Ibovespa só não foi maior porque um dos pesos-pesados no índice, a Petrobras (PETR4), fechou em queda de quase −0,5%.

Por sua vez, a cotação do dólar à vista fechou em R$ 5,80, com baixa de −1,05%. O real brasileiro também ganhou poder de compra perante a moeda americana ao longo da semana, se valorizando +1,14%.

Wall Street

📉 Como dito, a maioria das ações americanas fechou esta quinta-feira no vermelho, reverberando mais um novo capítulo da guerra tarifária: a possível troca de Powell no comando do banco central americano.

Tanto que o índice acionário mais ligado à velha economia, o Dow Jones Industrial Average, composto por 30 companhias americanas com forte aparato industrial, teve contração de −1,33%. Ao longo da semana, o banqueiro afirmou ao mercado que podemos estar diante de um dilema em 2025: o controle da inflação ou o crescimento econômico.

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