Ibovespa dribla queda de petróleo e sobe com ações amassadas pela Selic

Petrobras (PETR4) e demais petroleiras brasileiras caem com possível fim da guerra na Ucrânia.

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Publicado em 25/11/2025 às 18:53h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 25/11/2025 às 18:53h Atualizado 8 horas atrás por Lucas Simões
Varejistas ficam entre as maiores altas do IBOV com juros menores no radar (Imagem: Shutterstock)
Varejistas ficam entre as maiores altas do IBOV com juros menores no radar (Imagem: Shutterstock)
O Ibovespa nesta terça-feira (25) fechou aos 155.910,18 pontos, avanço de +0,41%, conseguindo escapar da queda em bloco das petroleiras, em especial a baixa de -0,80% da Petrobras (PETR4), diante do possível fim da guerra da Ucrânia e volta do petróleo russo nos mercados globais, derrubando preços da commodity.
Isso só não colou hoje, porque a narrativa predominante aos investidores locais seguiu nas apostas de cortes de juros nos Estados Unidos já em dezembro, o que as nossas varejistas a figurarem entre as maiores altas, como C&A Modas (CEAB3), Magazine Luiza (MGLU3) e Vivara (VIVA3), todas subindo mais de +3%.
Afinal de contas, setores da economia mais sensíveis ao atual patamar de 15% ao ano da taxa Selic tendem a se valorizar bastante em meio a um ciclo de corte dos juros, que tende a ser ainda mais intenso se os EUA também estão no mesmo processo.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,37, recuo de -0,34%, com traders interpretando pistas sobre quando a taxa Selic aqui no Brasil começará a cair em 2026 e o ritmo dos cortes.

Wall Street

As ações americanas (stocks) deram um baita cavalo de pau nesta terça-feira, abandona perdas e terminando o pregão com ganhos significativos, com destaque para o Dow Jones, índice formado por 30 empresas americanas líderes em seus setores, que avançou quase +1,5%, em seu terceiro dia consecutivo de ganhos.
No caso, a principal tônica entre os investidores globais segue as apostas crescentes de que os juros nos Estados Unidos cairão 25 pontos-base no próximo dia 10 de dezembro de 2025, favorecendo varejistas, como a Home Depot (HD), cujos papéis subiram +4,3%.
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