Vale (VALE3) pagará “bolada” em JCP de R$ 1,89 por ação; veja quem tem direito
Para ter direito, os investidores precisam estar posicionados em ações da mineradora até o fim do pregão do dia 12 de agosto de 2025.
A AGU (Advocacia-Geral da União) e o Estado do Espírito Santo informaram à Justiça Federal nesta sexta-feira (3) a rejeição da proposta de um novo acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), apresentado pelas empresas Vale (VALE3), BHP e Samarco.
⏰ A União e o governo do Espírito Santo declararam que recusaram a proposta de R$ 127 bilhões das mineradoras por ela não oferecer melhorias "em relação ao que foi apresentado e negociado em dezembro de 2023".
Além disso, destacaram que a oferta inclui condições inaceitáveis que ignoram os acordos previamente estabelecidos nas negociações em curso.
Leia também: GPA (PCAR3) vende imóveis em SP por mais de R$ 200 mi
Incluídos na contagem estão R$ 37 bilhões já aplicados até agora. Adicionalmente, a AGU informou que houve um aumento na proposta financeira das empresas associadas à Samarco, que ocorreu simultaneamente a uma significativa diminuição nas responsabilidades previamente aceitas pelas mineradoras durante as discussões.
🗣️ Como exemplo das mudanças nos termos, o governo apontou a modificação da cláusula sobre a remoção de rejeitos de mineração do Rio Doce, que agora prevê uma quantidade muito menor do que a acordada anteriormente, aproximando-se de uma situação onde não ocorre nenhuma retirada.
“O poder público reitera que as concessões feitas, em detrimento da obrigação de reparação integral do dano pelas empresas responsáveis, possuem o único e exclusivo objetivo de proteção às pessoas atingidas e ao meio ambiente", disse o comunicado.
Para ter direito, os investidores precisam estar posicionados em ações da mineradora até o fim do pregão do dia 12 de agosto de 2025.
Segundo a LSEG, a projeção de lucro era de US$ 1,438 bilhão, ou seja, inferior ao número efetivamente reportado pela companhia.