Latam desiste de disputa por aviões da Gol (GOLL4), diz jornal
Em março, a Gol pediu intimação da Latam à corte norte-americana após a tentativa de apropriação de aeronaves.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deu início a uma investigação para apurar se as companhias aéreas Gol (GOLL4) e Latam se uniram para elevar os preços das passagens aéreas. A suspeita é de que as empresas tenham combinado preços através de seus sistemas de emissão de bilhetes, resultando em valores artificialmente altos para os consumidores.
🛬 A investigação também examinará se os sistemas foram configurados para aumentar os preços independentemente da demanda. Caso sejam confirmadas irregularidades, o Cade enfrentará o desafio de enquadrar as empresas, uma vez que a legislação vigente requer evidências formais, como interceptações telefônicas. A investigação surge em resposta às pressões para explicar o aumento das tarifas aéreas.
A notícia chega dias após a Azul sinalizar a fundos de investimentos que, em até três meses, pretende apresentar uma proposta oficial à Corte de Nova York para a combinação dos negócios das duas companhias aéreas.
✈️ As conversas para a fusão Azul-Gol ainda estão em andamento com a Abra, holding que controla a Gol e também a Avianca, empresa colombiana. A Azul (AZUL4) busca apresentar sua proposta à Corte de Nova York como parte dos trâmites legais da reestruturação da Gol nos Estados Unidos, sob a proteção do Chapter 11.
Com o impacto do Chapter 11 da Gol nas ações da empresa na Bolsa, há a percepção de que este seria um momento oportuno para negociações com a Azul, que, segundo o jornal "Valor Econômico", tem um valor de mercado cerca de seis vezes superior ao de seu concorrente. Por outro lado, conforme a reportagem, a Azul enfrenta uma situação financeira desafiadora, em meio a negociações com seus credores em um cenário de alta do dólar e aumento dos custos.
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Em março, a Gol pediu intimação da Latam à corte norte-americana após a tentativa de apropriação de aeronaves.
A medida terá duração de 30 dias e visa permitir que a empresa conduza uma investigação completa do ocorrido.