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🚨 A Manatí Capital, gestora responsável pelo fundo imobiliário MANA11, anunciou o encerramento da captação de seu novo fundo — o Manatí Renda CDI — voltado para operações estruturadas de crédito no mercado imobiliário.
Ao todo, foram arrecadados R$ 181,4 milhões, com a adesão de cerca de 6 mil investidores, segundo comunicado oficial.
O fundo foi lançado com o objetivo de aproveitar o ciclo de juros elevados, oferecendo aos cotistas uma alternativa com remuneração atrelada ao CDI, por meio da aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pós-fixados.
Embora a meta inicial da emissão fosse de R$ 275 milhões, a captação ficou abaixo do projetado, em razão da volatilidade do mercado secundário e da recente instabilidade nos preços das cotas de FIIs — que tem afetado o apetite por novas ofertas.
Ainda assim, a Manatí vê a estreia como um passo importante rumo à meta de R$ 1 bilhão em captação até o fim de 2025.
A decisão da gestora de estruturar o fundo em um momento de Selic a 14,25% ao ano busca entregar aos cotistas uma estratégia defensiva, com retorno ajustado ao risco, e baseada exclusivamente em operações indexadas ao CDI.
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De acordo com o prospecto da oferta, o fundo já conta com 22 operações de CRIs estruturadas e prontas para aquisição, com emissões aprovadas pela CVM.
O foco será em operações próprias, o que permite maior controle sobre a originação, estruturação de garantias e ajustes na precificação.
“A estruturação própria permite mais previsibilidade no retorno e maior segurança jurídica”, diz a gestora no documento.
O novo fundo será negociado no mercado de balcão da Cetip, o que tende a oferecer menor volatilidade e pode ser atrativo para investidores com perfil mais conservador, interessados em rendimentos mensais e proteção contra oscilações de mercado.
📊 A Manatí Capital tem se consolidado como uma das gestoras emergentes no setor de fundos imobiliários, com foco em multiestratégia e crédito estruturado.
Além do MANA11, um FII listado com portfólio diversificado em ativos do setor, a empresa também é responsável pelo MARE11, fundo voltado exclusivamente a operações de crédito, também negociado via Cetip.
Com a elevação da Selic, a gestora vê espaço para crescimento de fundos com foco em papéis pós-fixados, especialmente aqueles com maior controle sobre a originação dos ativos, como CRIs com garantias robustas e indexação ao CDI.
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