FII que derreteu 40% em um ano vende 40% de sua fatia no Faria Lima Plaza
XP Properties (XPPR11) fecha venda com outro fundo imobiliário para passar para frente torre de escritórios na capital paulista
🏬 O fundo imobiliário XP Properties (XPPR11) terá grandes mudanças nos próximos dias, sendo que a partir do dia 5 de fevereiro de 2025 passará a atender pelo nome de V2 Prime Properties FII e sob o código de negociação (VPPR11).
A medida anunciada no último dia 28 de janeiro vai ao encontro da vontade dos próprios cotistas do fundo do tipo tijolo que atua no segmento de lajes corporativas, que escolheram a saída da XP Asset Management na gestão e optaram pelos trabalhos da V2 Investimentos.
Dessa maneira, a transferência da gestão terá início 30 dias após a conclusão da venda de 100% das ações da REC 2017 Empreendimentos e Participações X, que o Investidor10 já noticiou.
Em resumo, tal venda diz respeito à então participação de 40% que o FII XPPR11 detinha sobre o Edifício Faria Lima Plaza, localizado na cidade de São Paulo, cuja transação movimentou R$ 513 milhões.
Logo, com a conclusão dessa venda na semana passada, a alteração do regulamento do fundo imobiliário será efetivada no próximo dia 3 de fevereiro. No entanto, as cotas sob o novo código (VPPR11) só começam a valer na B3 (B3SA3) no dia 5 de fevereiro (quarta-feira).
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Conforme informações apresentadas no último relatório gerencial, divulgado em dezembro passado, o XP Properties detinha participações em três torres de escritórios, sendo duas na cidade paulista de Barueri e a outra na própria capital.
A área construída total dessas lajes corporativas somava aproximadamente 65,8 mil metros quadrados, distribuídos entre 19 inquilinos, entre eles: Shopee, Uber, Cielo, HP, Merck, entre outros. Contudo, a vacância física do fundo imobiliário chegava a 35%.
📉 O XP Properties também informou sobre o resultado da reavaliação do valor justo de seus imóveis, feita pela consultoria Colliers. No caso, o valor justo das participações do FII XPPR11 apresentou desvalorização de −3,44%, resultando em uma variação negativa de −7,02% de sua cota patrimonial.
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