2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
🚨 O mercado de Fundos Imobiliários (FIIs) vive uma disputa acirrada em 2025 entre os segmentos de papel e tijolo.
Enquanto os fundos que investem em recebíveis (papel) continuam aproveitando os efeitos positivos da taxa Selic elevada, os fundos que aplicam diretamente em imóveis físicos (tijolo) começam a mostrar sinais de reação diante da perspectiva de recuperação da economia real.
De acordo com o RBIX, índice setorial desenvolvido pela gestora Rio Bravo, os FIIs de papel acumulam alta de 12,4% no ano até julho, contra 10,8% dos FIIs de tijolo.
Apesar da liderança dos recebíveis no curto prazo, o movimento de retomada dos fundos de tijolo tem chamado atenção do mercado.
Na janela de 12 meses, a vantagem dos fundos de papel é ainda mais expressiva. Segundo a Rio Bravo:
O cenário reforça a tese de que o segmento de recebíveis continua se beneficiando de ativos indexados à inflação (IPCA) e aos juros (CDI), o que garante uma remuneração mais robusta em tempos de política monetária restritiva.
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Segundo Isabella Almeida, gestora de fundos imobiliários da Rio Bravo, os dois segmentos têm dinâmicas, riscos e vetores de performance muito distintos, o que exige atenção do investidor.
“O IFIX consolida todos os tipos de FIIs, sem fazer distinção entre eles, mas os de papel e os de tijolo têm comportamentos próprios frente ao cenário macroeconômico”, explica a especialista.
Com a expectativa de redução da taxa Selic ao longo dos próximos meses e sinais de retomada da atividade econômica, os fundos imobiliários de tijolo — que investem em shoppings, lajes corporativas, galpões logísticos e imóveis residenciais — tendem a recuperar valor de mercado e atratividade.
“Olhando para frente, a tendência é que os FIIs de tijolo ganhem protagonismo à medida que a economia real sinalize recuperação”, afirma Isabella.
Mesmo com a leve melhora no desempenho, muitos FIIs de tijolo ainda são negociados com desconto em relação ao valor patrimonial (P/VP).
Para quem busca horizonte de investimento de médio a longo prazo, esse cenário pode representar uma janela de oportunidade.
“Fundos com bons ativos e gestão eficiente ainda estão sendo precificados abaixo do que valem. Para o investidor que não está preocupado com curto prazo, o momento é promissor”, ressalta a gestora da Rio Bravo.
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A disputa entre FIIs de papel e de tijolo em 2025 segue equilibrada, com vantagem numérica para os recebíveis, mas potencial de valorização mais interessante no médio prazo para os tijolos, especialmente com o ciclo de queda dos juros.
A dica para o investidor é manter a diversificação entre os segmentos, avaliando perfil de risco, objetivos e horizonte de investimento.
💰 Com uma boa análise fundamentalista e foco em ativos bem geridos, é possível capturar o melhor de cada classe.
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