Exploração na Margem Equatorial pode começar este ano, diz Silveira

A exploração na região está suspensa desde 2024.

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Publicado em 08/01/2025 às 16:50h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 08/01/2025 às 16:50h Atualizado 8 horas atrás por Elanny Vlaxio
A declaração foi feita nesta quarta-feira (8) (Imagem: Shutterstock)

🗣️ O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou nesta quarta-feira (8) ter uma visão otimista sobre a possibilidade de o governo liberar ainda este ano a exploração de um poço de petróleo situado na Bacia da Foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial. 

Segundo o ministro, a Petrobras (PETR4) "resolveu todas as questões" levantadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o que eleva as expectativas. 

“Tenho confiança de que a exploração da Margem Equatorial saia este ano. Petrobras sanou todas as dúvidas do Ibama. Isso não é uma questão ideológica, é uma questão mercadológica”, disse Silveira. 

💬 Desde o ano passado, a exploração de petróleo na Margem Equatorial está suspensa devido à negativa do Ibama em emitir a licença ambiental solicitada pela Petrobras para perfuração de um poço na região. Essa decisão foi embasada em um parecer técnico que recomendou a manutenção da proibição. 

Silveira espera que quaisquer novos obstáculos à exploração da Margem Equatorial sejam apresentados de acordo com a lei. A disputa pela exploração da região divide o governo Lula, com o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama contra, e o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras a favor. 

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Cabe lembrar que, em outubro, a Petrobras entrou com um pedido na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para aumentar o prazo para realizar a exploração na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. 

⚡ Segundo Sílvia dos Anjos, diretora executiva de Exploração e Produção da empresa, o Ibama não havia concluído a permissão para que a petroleira começasse os trabalhos no 1º poço na região. 

“Nós temos um prazo da concessão, se não tem a licença, o prazo corre. Tem então que postergar por conta de ainda não ter conseguido ainda a licença. Esse bloco foi adquirido em 2013, claramente a gente já passou e teve que fazer as renovações. Toda vez que não tem a licença, automaticamente solicita e a ANP dá o prazo adicional. Nós solicitamos e vai ser dado, apenas suspende. Para de contar o relógio”, explicou a diretora. 

Conforme o seu plano estratégico, a companhia pretende ainda perfurar 15 novos poços na Margem Equatorial brasileira nos próximos cinco anos. Além disso, também prevê a perfuração de 25 poços nas bacias do Sudeste, sendo no total, um investimento de US$ 7,9 bilhões.