Bulgária abre mão de fortuna em Bitcoin que pagaria toda sua dívida pública
Hoje, com a valorização da criptomoeda, o mesmo montante estaria avaliado em mais de US$ 25 bilhões.
Quem se arrependeu de não ter embarcado na tese de investimento do Bitcoin (BTC) em seus primórdios, acabou elegendo o Ethereum (ETH) como a aposta de fazer fortuna com criptomoedas, tanto que a rede blockchain ainda é a segunda mais valiosa do mundo. Só que, desde o seu pico de preço em 2021, o ETH passou a andar de lado, mas parece ter entrado em um ciclo diferente em 2025.
Olhando apenas para o curto prazo, conforme já noticiado pelo Investidor10, os investidores de Ethereum acumulam ganhos de +94% nos últimos 90 dias, ao passo que os maximalistas de Bitcoin tiveram lucro de +39% nas mesmas condições.
Há quem diga que o mercado cripto já experimenta em julho a chamada altseason, quando as criptomoedas alternativas superaram o desempenho entregue pelo Bitcoin, caso do BTG Pactual.
O banco destaca que ainda há espaço significativo para continuidade dessa rotação, ou seja, entusiastas de cripto trocando parte de suas posições em BTC em busca de retornos exponenciais com criptomoedas alternativas de menor capitalização.
Nesse contexto, o Ethereum também chama a atenção do mercado pelo fato de manter um fluxo recorde de dinheiro entrando na rede blockchain por meio dos ETFs de ETH, como, por exemplo, o QR CME CF Ether Reference Rate (QETH11), diretamente negociado na bolsa brasileira.
No total, os fundos de índices listados de Ethereum arrecadaram US$ 907 milhões na semana encerrada em 12 de julho, marcando assim a nona semana consecutiva de entradas de capital, especialmente com dinheiro proveniente de grandes fortunas em Wall Street.
"O interesse renovado pelo Ethereum está diretamente ligado à liderança da rede tanto na emissão de stablecoins quanto em ativos reais tokenizados (RWAs), consolidando sua relevância institucional", afirmam os analistas do BTG Pactual, em relatório, publicado no dia 16 de julho.
Leia mais: Não é apenas Bitcoin (BTC): Altseason chega em julho; veja criptomoedas que sobem até 674%
Embora o Ethereum tenha voltado a ganhar relevância e tração no curto prazo, a sua comparação com o momento vivido pelo Bitcoin requer bastante cuidado.
Afinal de contas, o Bitcoin é negociado ao redor de US$ 119,3 mil nesta quinta-feira (17), apenas com −3,5% de desconto em relação à sua máxima de US$ 123 mil atingida no último dia 14 de julho.
Por outro lado, a cotação atual de Ethereum a US$ 3,4 mil ainda segue com desconto de −30% ante o seu pico de US$ 4,8 mil visto no dia 16 de novembro de 2021, ou seja, há quase quatro anos.
O topo mais recente experimentado pelo ETH foi de US$ 4 mil no início de dezembro de 2024, quando o mercado ainda repercutia a vitória do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A partir daí, o preço da criptomoeda afundou para a mínima de US$ 1,4 mil no início de abril, diante das tarifas comerciais recíprocas anunciadas pela Casa Branca.
Hoje, com a valorização da criptomoeda, o mesmo montante estaria avaliado em mais de US$ 25 bilhões.
Período em que moedas virtuais alternativas, experimentais e com altíssimo risco, entregam lucros acima do BTC entra no radar.